domingo, 30 de novembro de 2014

HARD ROCK - TAURUS - Zöld Csillag / Szólíts Meg Vándor - 1972


Pérola formada em 1972 na capital húngara Budapeste. O Taurus (também conhecida como Taurus Ex-T: 25-75-82) é considerado um dos primeiros supergrupos do país, contando com importantes nomes do rock local, ex-membros de Neonton, Metro, Pannónia e Atlantis. Apesar da curta duração, o projeto resultou em dois compactos em 72 e 73, mesmo ano do encerramento.
Posto aqui o debut com as músicas "Zöld csillag" e "Szólíts meg vándor", ambas curtas e trazendo um fulminante "hardão" setentista, com pegadas de psicodélico e blues. Passagens arrasadoras de guitarra e órgão são destaque, contando ainda com vocal potente e letras na língua local. Com certeza tinham grande potencial, mas infelizmente não lançaram um álbum inteiro. Recomendado!
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Pearl formed in 1972 in the Hungarian capital Budapest. Taurus (also known as Taurus Ex-T: 25-75-82) is considered one of the first supergroups of the country, with important local rock names, former members of Neonton, Metro, Pannónia and Atlantis. Despite the short duration, the project resulted in two singles in 72 and 73, the same year of ending.
Post here debut with the songs "Zöld csillag" and "Szólíts meg Vándor", both short and bringing a killer 70s hard rock, with psychedelic and blues touches. Great guitar and organ passages are highlighted and there is also powerful vocals and lyrics in the local language. Certainly had great potential, but unfortunately not released an entire album. Recommended!

Som Lajos (baixo)
Brunner Győző (bateria)
Radics Béla (guitarra)
Balázs Ferenc (vocal)
Balázs Ferenc (órgão)

01 Zöld csillag 3:40
02 Szólíts meg vándor 4:00


sábado, 29 de novembro de 2014

HARD ROCK - SKORPIÓ - Kelj fel! - 1977


Mais uma pérola vinda da Hungria, o grupo Skorpió surgiu na capital Budapeste em 1973 por Károly Frenreisz, ex-membro do Locomotiv GT. Tiveram papel importante na cena roqueira local na metade dos anos 70, com os dois primeiros álbuns principalmente. Existiram até meados dos anos 80, totalizando 8 LPs lançados e várias outras compilações e ao vivos em recentes reuniões.
Posto aqui o terceiro trabalho da banda, Kelj fel! ("Acorde!") de 1977. É dividido em 9 curtas faixas baseadas em hard rock claramente influenciado por grandes nomes da época, principalmente Deep Purple e Uriah Heep, mas contando com influências de blues, funk e várias baladas. Nada de novo, mas competente trabalho instrumental com solos poderosos de órgão, guitarra e raras passagens de sax e sintetizadores, originando momentos progressivos. As letras são todas em húngaro, com destaque para "Döntsd el végre már", "Piactér", "Szép vasárnap hajnalán" e "Késő".
Ótima pérola para fãs de hard rock setentista com pitadas de prog.
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The group Skorpió was formed in Hungary, in the capital Budapest in 1973 by Károly Frenreisz, former member of Locomotiv GT. Played an important role in the local rock scene in the mid-70s, with the first two albums mostly. Existed until the mid-80s, totaling 8 released LPs and several compilations and live at recent meetings.
Post here the third work of the band, Kelj gall!, of 1977. It is divided into nine short hard rock-based tracks clearly influenced by big names of the time, but relying on blues influences, funk and several ballads. Nothing new, but competent instrumental work with powerful solos of organ, guitar (remembering Deep Purple and Uriah Heep) and rare passages of sax and synth, giving progressive moments. The lyrics are all in Hungarian, especially "Döntsd el Vegre már", "Piactér", "Szép vasárnap hajnalán" and "Keso". Recommended for fans of 70s hard rock.

Károly Frenreisz (vocal, baixo, saxofone)
Antal Gábor Szűcs (guitarra, vocal)
Gyula Papp (órgão, piano, teclado)
Gábor Németh (bateria)

01 Döntsd el végre már 3:25
02 Kelj fel jóember 5:25
03 Nagyra nőj gyermekem 3:48
04 Vége van a napnak 4:56
05 Piactér 3:50
06 Ne törjön le téged 3:34
07 Szép vasárnap hajnalán 4:30
08 Késő 3:27
09 Egy dal mindenkinek 4:11



quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PROG/ PSYCH ROCK - KEX - Elszállt Egy Hajó A Szélben (Single) - 1970


Mais um raro compacto do leste europeu, o grupo Kex foi formado em 1968 na capital húngara Budapeste e foi um dos mais importantes nomes do rock local na época, tendo grande reconhecimento ainda hoje no país. Apesar disto, na época lançaram apenas esse single até se desfazerem em 1971, com várias mudanças na formação. Duas compilações saíram nos últimos anos com antigas gravações da banda.
Posto aqui o debut dos caras, de 1970, trazendo as canções "Elszállt Egy Hajó A Szélben" e "Család", ambas na casa dos 3 minutos e com letras na língua local. O destaque fica com a primeira faixa, misturando influências psicodélicas e progressivas, com pegada pesada de guitarra, piano, órgão e flauta. O lado B traz uma bonita e calma balada, com raros momentos de violino e piano. Pérola recomendada para fãs de hard prog e psych.
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The group Kex was formed in 1968 in the Hungarian capital Budapest and was one of the most important local rock names at the time, having great recognition in the country. Despite this, at the time just released this single to divest in 1971, with several lineup changes. Two compilations came out in recent years with old recordings of the band.
Post here the debut of the guys, 1970, bringing the songs "Elszállt Egy Hajo The Szélben" and "család", both in the house of 3 minutes and with lyrics in the local language. The highlight is the first track, mixing psychedelic and progressive influences, with heavy footprint of guitar, piano, organ and flute. The B-side brings a beautiful and calm ballad, with rare moments of violin and piano. Pearl recommended for hard prog and psych fans.


Baksa-Soós János (vocal, guitarra)
Bianki Iván (guitarra, violino)
Doleviczényi Miklós (piano, guitarra, flauta)
Imre Attila (baixo, vocal)
Kisfaludy András (bateria)

01 Elszállt egy hajó a szélben 3:50
02 Család 3:37



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

PROG ROCK - GRUPA ROK - Potraži drugi svijet (Single) - 1974


Grupa Rok foi formada no começo dos anos 70 em Sarajevo, antiga Iugoslávia e atual capital da Bósnia e Herzegovina. Lançaram dois compactos em 1974, mas logo se desfizeram sem conseguir sucesso. Após o final da banda alguns membros integraram outros nomes conhecidos locais como Bijelo Dugme e Teška industrija.
Posto aqui o debut do grupo, com as curtas músicas "Dva jarca" e "Položi ruke u travu", que dá nome ao single. Influências de hard e rock progressivo aparecem muito bem na primeira e melhor faixa, com boas passagens de teclado, guitarra e flauta, lembrando algo de Jethro Tull. Já o lado B, apesar da flauta, traz som mais pop/ folk, ambas com letras na língua local. Pérola recomendada para fãs de prog rock.
Link (320 kbps)

Grupa Rok was formed in the early 70 in Sarajevo, former Yugoslavia and current capital of Bosnia and Herzegovina. Released two singles in 1974, but soon disbanded without sucess. After the end of the band, members have integrated some other known names like Bijelo Dugme and Teska industrija.
Post here the debut of the group, with short songs "Dva jarca" and "Položi ruke u travu". Hard and progressive rock influences appear very well in the first and best track, with good keyboard passages, guitar and flute, remembering something of Jethro Tull. The B side, despite the flute, brings more pop / folk sound, both with lyrics in the local language.

Zlatko Hold (baixo)
Tomislav Videc (flauta, vocal)
Todor Dutina (guitarra)
Gabor Lenđel (teclados)
Goran Ipe Ivandić (bateria)

01 Dva jarca
02 Položi ruke u travu



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

PSYCHEDELIC ROCK - ATLANTIS - Křížová Cesta / Strange Brew (Podivná Vzpoura) - 1969


Pérola vinda da antiga Checoslováquia e atual República Tcheca, formado em 1966 por Stan Regal, Jan Hubáček e Zdeněk Kluka. No ano seguinte chegaram Hana Ulrychová e Petr Ulrych, este último tornou-se logo principal compositor do grupo, assim conseguiram sucesso na segunda metade dos anos 60, tocando em vários países do leste europeu. Apesar disto, o Atlantis nunca lançou um LP, apenas vários compactos e EPs até seu fim em 1973, vários membros ainda participariam de outros projetos no país.
Posto aqui o single com as músicas "Křížová Cesta" e o cover de "Strange Brew" (lançada com nome em tcheco Podivná Vzpoura), ambas curtas e altamente influenciadas pela psicodelia norte-americana e britânica da época, talvez um dos primeiros registros de rock psicodélico da "Cortina de ferro". Nada de especial na parte instrumental, bons riffs e solos de órgão e guitarra, com vocal feminino de Ulrychová em ambas as músicas e letra em língua local na primeira. Pérola recomendada para fãs de rock psicodélico/ ácido dos anos 60.
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Pearl coming from former Czechoslovakia and current Czech Republic, formed in 1966 by Stan Regal, Jan Hubáček and Zdeněk Kluka. Atlantis achieved success in the second half of the 60s, playing in several Eastern European countries. Despite this, they never released an LP, only several singles and EPs until its end in 1973, several members also participate in other projects in the country.
Post here the single with the songs "Křížová Basket" and the cover of "Strange Brew" (Podivná Vzpoura), both short and highly influenced by American and British psychedelia of time, perhaps one of the first records psychedelic rock of the "Iron Curtain". Nothing special in the instrumental part, good riffs and organ solos and guitar, with female vocals Ulrychová in both music and lyrics in local language at first one. Recommended for rock fans psychedelic / acid 60s.

Jiří Svoboda (baixo)
Vladimír Grunt (bateria)
Stan Regal (guitarra)
Jaroslav Vraštil (órgão)
Hana Ulrychová (vocal)

01 Křížová Cesta
02 Strange Brew (Podivná Vzpoura)

domingo, 23 de novembro de 2014

JAZZ FUNK - GRAMINE - Same - 1974


Pérola vinda da Polônia, o grupo Gramine foi formado na capital Varsóvia em 1968 por Wladyslaw Dobrowolski e Tomasz Bielski. A banda teve vários nomes e membros no começo, apenas em 1972 definiram o nome Gramine, o qual levaram até o fim das atividades anos mais tarde, em 79. Apesar de respeito na cena jazzística local, lançaram apenas um raro álbum em 1974, com participação da cantora Ewa Bem.
O disco homônimo é composto de 10 faixas curtas, trazendo típico e marcante jazz polonês, lembrando bandas como Bemibem e outros. Influências pesadas de funk com sessões de metais, saxofone e percussão marcam o álbum, assim como coros femininos na língua local e alguns momentos simples de vocal jazz acompanhados de piano. Doses leves de blues aparecem como em "Osiem Koni Albo Czterdziestu Ludzi" e "Żywioł Ognia". No geral, um som divertido e bastante eclético, misturando de forma cativante.
Pérola recomendada para fãs de jazz, com pitadas de funk e blues.
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Pearl coming from Poland, the group Gramine was formed in Warsaw in 1968 by Wladyslaw Dobrowolski and Tomasz Bielski. The band had several names and members in the beginning, only in 1972 defined the Gramine name, which led to the end of the activities years later in 79. Although respect in the local jazz scene, launched only a rare album in 1974 with participation of the singer Ewa Well.
The self-titled disc consists of 10 short tracks, bringing typical and outstanding Polish jazz, recalling bands like Bemibem and others. Funk influences with heavy metals sessions, saxophone and percussion mark the album as well as female choruses in the local language and some simple moments of vocal jazz accompanied by piano. Blues mild doses appear as "Osiem Koni Albo Czterdziestu Ludzi" and "Żywioł Ognia". Overall, a fun and eclectic sound, recommended for jazz fans, with funk and blues touches.

Jerzy Dobrzyński (saxofone, vocal)
Wojciech Zalewski (baixo)
Kazimierz Jonkisz (bateria)
Remigiusz Kossacz (guitarra)
Piotr Rossa (percussão)
Tomasz Szachowski (piano)
Ewa Jurkiewicz (violino, vocal)
Halina Szemplińska (vocal)
Hanna Żarnowiec (vocal)

01 Hajda Troja Blues
02 Żywioł Powietrza
03 Blues O Ciszy
04 Żywioł Ziemi
05 Osiem Koni Albo Czterdziestu Ludzi
06 Weekend W Dolinie Jozefata
07 Żywioł Ognia
08 Żywioł Wody
09 Jałowcowy Blues
10 Blues O Warszawskiej Syrenie

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

HARD PROG - SFINX - Lume albă - 1975


Pérola vinda da Romênia, o Sfinx foi uma das maiores bandas do país nos anos 70, junto com o Phoenix e pioneiras em rock progressivo. O grupo começou com jovens da capital Bucareste em 1963, tocando covers de conhecidos artistas britânicos, após várias mudanças na formação lançaram o primeiro LP em 1975. Apesar de sucesso do debut, o Sfinx se consagrou no rock do leste europeu e ainda é lembrado por seu segundo álbum: Zalmoxe, de 1978. Na década seguinte a banda voltou seu som para pop/ disco e acabou se desfazendo sem conseguir sucesso.
Posto aqui Lume albă (Planeta branco), disco de estreia de 75. É composto por 9 faixas, maioria curta, mas de ótima qualidade, misturando rock progressivo com hard rock e ainda elementos de folk, space e fusion. Instrumental criativo e competente, com ótimos solos de sintetizador e guitarra se revezando, lembram nomes como King Crimson ou Camel, contando ainda com belas passagens de violão e flauta. As letras são todas em romeno, dando um toque único para a obra. Destaque para as músicas "Sinteze", "Lume albă", "Muntele" e "Om bun", apesar de poucos momentos fracos.
Pérola altamente recomendada para fãs de hard rock e progressivo.
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You shouldn't expect by a band from Romania, a country with limited tradition in Progressive Rock, to break new grounds, but Sfinx appeared to be more than just a talented band on ''Lume alba'', exploring music fields that were almost forbidden for other groups.They played a mix of straight Hard Rock with some supporting poppy tunes, but I also encounter lots of folky influences and spacey, Fusion touches in their sound.The standard-structured tracks are rather of limited interest for fans with no access to the Romanian language, containing lots of punchy guitars, catchy choruses and dynamic grooves, which are sometimes surrounded by discreet keyboard sounds.But there are also tracks in here that are surprisingly good and beyond their time regarding the Romanian Rock scene.For example ''Sinteza'' is powered by great electric solos and a marching rhythm section, accompanying some impressive Moog synth solos with a slight spacey underline or the title-track, which sounds extremely trippy with its wordless vocals, background bass lines and soaring synth lines.''Muntele'' is very interesting as well, some of the guitar parts recall King Crimson at their mid-period, the Hard Rock leads are still in evidence, but the semi-symphonic synths, the powerful breaks and the changing climates add a personal aura in this piece.''Calatorul si copacul'', the opening track is a nice attempt in Folk/Pop with great violin work by Aldea, while the swansong of the album, ''Om bun'', is a beautiful piece of archaic Prog Folk with a slight Medieval atmosphere, featuring poetic voices, traditional flute lines and light bass work.
That's what should be called Art Rock.Not groundbreaking by any means, however ''Lume alba'' remains a hidden gem of versatile Eastern-European Rock music with multilpe influences, likely to satisfy all lovers of flexible listenings.Recommended.
Text: ProgArchives

Dan Andrei Aldea (guitarra, sintetizador, violino, vocal)
Corneliu Bibi Ionescu (baixo)
Sfinx com a cantora Dida Dragan
Mihai Cernea (bateria, vocal)
Dan Bădulescu (guitarra, violão, vocal)

01 Răsărit / Călătorul Și Copacul
(Sunrise / The Traveler and the Tree) 4:20
02 Secolul vitezei (Speed Century) 3:20
03 Sinteze (Synthesis) 6:55
04 Magelan (Magellan) 2:50
05 Lume albă (White World) 2:30
06 Horă de băieți (Boy's Dance) 4:35
07 Norul (The Clould) 4:35
08 Muntele (The Mountain) 6:55
09 Om bun (Kind Man) 3:05



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

FUNK/ PROG ROCK - VODOGRAY (Водограй) - Заколдованный Круг - 1980


Pérola formada em 1974 na cidade de Dnipropetrovsk, atual Ucrânia e na época URSS. O grupo Vodogray (em ucraniano Водограй) lançou um LP em 1978 (relançado em CD recentemente) e outros dois EPs até se desfazer no começo da década seguinte. Informações sobre a banda são reduzidas e a grande maioria se encontra na língua local, qualquer detalhe será bem-vindo.
Posto aqui o último EP do grupo, Заколдованный Круг (Círculo enfeitiçado, em português) contando com 4 curtas faixas. Apesar de classificadas como pop, o estilo predominante aqui é funk rock, com poderoso groove e solos de saxofone, metais e teclados, este último dando momentos viajantes e leves pitadas de jazz e prog. A maioria do tempo é instrumental, variando melodias mais complexas e outras comercias, com alguns coros femininos. Pérola recomendada para fãs de funk e também prog rock.
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Pearl coming of Ukraine, formed in 1974 in the city of Dnipropetrovsk and USSR at the time. The group Vodogray (Водограй) released an LP in 1978 (recently reissued on CD) and two EPs, but disbanded at the beginning of the next decade. Information about the band are reduced and the vast majority is in the local language.
Post here the last EP of the group, Заколдованный Круг (Infatuated Circle) relying on four short tracks. Although classified as pop, the predominant style here is funk rock with powerful groove and saxophone, brass and keyboards solo, with touches of jazz and prog. Most of the time it's instrumental, ranging more complex melodies and other commercial, with some female choirs. Pearl recommended for fans of funk and prog rock also.

Aleksandr Shapoval (saxofone)
Igorʹ Semendyaev (teclados)
Anatoly Gurov (bateria)
Alexander Ishchuk (baixo)
Ludmila Artemenko (vocal)
Viktor Shportʹko (vocal)
Oleg Khomenko (vocal)

01 Заколдованный круг
02 Колибри
03 Самая длинная улица
04 Плясовая

terça-feira, 18 de novembro de 2014

HARD/ GARAGE ROCK - SANKT PETERBURG (Санкт-Петербург) - Концерт На ХимФаке ЛГУ - 2009 (1972)


Pérola vinda da Rússia, formada em São Petersburgo em 1969, na época Leningrado na antiga União Soviética. O grupo Sankt Peterburg (em russo Санкт-Петербург) foi um dos pioneiros no rock local, contando com jovens da Faculdade local e atuando bom tempo sem autorização do governo (permissão para lançar discos pela gravadora estatal Melodiya). Várias pausas e mudanças de formação marcam a história da banda, que ainda está na ativa sendo o único membro original o líder e guitarrista Vladimir Rekshan.
Posto aqui uma das gravações ao vivo do grupo em 1972 lançada apenas como bootleg em 2009 intitulado Концерт На ХимФаке ЛГУ (em português, Concerto na Faculdade de Leningrado). O ao vivo é composto de 15 curtas faixas, com exceção da última e traz um rock'n'roll com pegadas hard e garagem, influenciado por bandas do ocidente, apesar das letras em russos. No instrumental domínio do competente trio baixo-bateria-guitarra, contando com solos nervosos dos dois últimos e raras passagens de teclado e violino. A qualidade do som é o ponto fraco, ruim e com ruídos.
Pérola recomendada para fãs de hard ou garage rock.
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Pearl coming from Russia, formed in St. Petersburg in 1969, in former Leningrad and Soviet Union. The group Sankt Peterburg (Санкт-Петербург in Russian) was a pioneer in the local rock, with youngsters from a local University and without government permission to release records by state label Melodiya. Several breaks and lineup changes mark the band's history, which is still active and has the only original member leader and guitarist Vladimir Rekshan.
Post here one of the live recordings of the group in 1972 released as a bootleg only in 2009 titled Концерт На ХимФаке ЛГУ (Concert at the Leningrad University). This live is composed of 15 short tracks, except the last, and brings a hard and garage rock'n'roll, influenced by bands from the West, even though the lyrics in Russian. In the instrumental domain of competent trio bass-drums-guitar, with nervous solos of the last one and rare passages of keyboard and violin. The sound quality is poor, with noises. Recommended for fans of hard rock or garage.

Владимир Рекшан [Vladimir Rekshan] (guitarra, harmônica, vocal)
Алексей Матусов [Alexey Matusov] (baixo, vocal)
Михаил Маpский [Mikhail Marskiy] (piano, percussão, vocal)
Владимир Лемехов [Vladimir Lemekhov] (bateria)
Никита Зайцев [Nikita Zaitsev] (violino)
Юрий Белов [Yuriy Belov] (teclado, vocal)

01 Санкт-Петербург №2 4:32
02 Безумные От Нежности 1:39
03 Осень 3:29
04 Хвала Воде 4:42
05 Банда Подлецов 4:12
06 Если Вас Спросят 3:58
07 Издалека Приходит День 5:41
08 Спички ‎– Не Игрушка! 2:23
09 Жёлтые Шары 2:09
10 Сердце Камня 4:58
11 Позволь 5:35
12 Я Видел Это 4:01
13 Бангладеш 1:09
14 Санкт-Петербург №2 4:58
15 Санкт-Петербург №1 12:06

domingo, 16 de novembro de 2014

JAZZ FUSION - SEVIL (ВИА Севиль) - Same - 1978 (1971)


Pérola vinda do Azerbaijão, liderada pelo pianista e compositor local Vagif Mustafa Zadeh, um dos maiores nomes do jazz no país. Um dos seus grupo foi o Sevil (em russo Севиль ou ВИА Севиль), formada no começo dos anos 70 na capital Вaku e qual ele liderou até 1979, quando sua carreira foi prematuramente interrompida por um ataque cardíaco e morte. Até hoje é lembrado como um dos mais brilhantes artistas da antiga URSS.
Posto aqui o único álbum da banda Sevil, homônimo lançado pelo Melodiya em 1978, mas gravado em 1971. É composto por 8 faixas, trazendo uma excelente e até pioneira fusão de jazz com Mugham, estilo tradicional do país e ainda alguns toques de funk. Destaque para faixas instrumentais, contando com profundo e excepcional trabalho no piano de Zadeh, acompanhado por bateria, baixo e raros momentos de órgão, como é o caso de "No Escaping Fate", "In the Palace of the Shirvan Shahs" e "Mugam". Вonitos coros femininos aprecem em outras músicas, mas com letra na língua local.
Excelente obra para fãs de jazz fusion e música da antiga URSS.
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Pearl coming from Azerbaijan, led by pianist and composer Vagif Mustafa Zadeh, one of the biggest names in local music. One of their group was Sevil (Севиль or ВИА Севиль), formed in the early 70s in the capital and Вaku which he led until 1979, when his career was prematurely cut short by a heart attack and death. Even today is remembered as one of the most brilliant artists of the former USSR.
Post here the only Sevil album, self-titled released by Melodiya in 1978, but recorded in 1971. It consists of 8 tracks, bringing up an excellent and pioneering fusion of jazz with Mugham, traditional country style and even some touches of funk. Emphasis on instrumental tracks, with deep and exceptional work of Zadeh on piano, accompanied by drums, bass and rare moments of organ, as in the case of "No Escaping Fate", "In the Palace of the Shirvan Shahs" and "Mugam". Вeatiful female choruses are present in other songs, but with local language lyrics.
Excellent piece for fans of jazz fusion and music of the former USSR.

Вагиф Мустафа-заде [Vagif Mustafa Zadeh] (piano)
Диляра Джангирова (vocal)
Рена Талыбова (vocal)
Эльза Мустафа-заде (vocal)

01 Дороги (Roads)
02 Золотое колечко (Golden Ring)
03 Сурьма для черных бровей (Beauty Black Eyebrows)
04 От судьбы не уйдешь (No Escaping Fate)
05 Во дворце ширваншахов (In the Palace of the Shirvan Shahs)
06 Любимая (Favorite)
07 Мугам (Mugam)
08 Сегодняшний день (This Day)

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

OPERA/ PROG ROCK - ULDIS STABULNIEKS - Neskaramam nepieskaros (EP) - 1975


Pérola vinda da Letônia, o pianista e cantor Uldis Stabulnieks nasceu na capital Riga em 1945. Começou na música no final dos anos 60, em pequenos grupos de jazz locais, já na década seguinte partiu para carreira solo, lançando vários LPs e compactos até sua morte em 2012. Conseguiu sucesso na região, sendo ainda um dos mais importantes nomes da música popular letã.
Posto aqui seu debut de 1975, um EP contendo 4 curtas faixas com interessante mistura de estilos e influências, passando pelo pop, jazz, prog rock, música experimental e ópera (Coral de Riga). Destaque para o bom trabalho no órgão e saxofone e passagens mais raras de flauta, principalmente nas duas últimas músicas "Pura Godi" e "Neskaramam Nepieskaros", que dá nome ao EP. Todas as letras na língua local. Ótima pedida para ouvidos ecléticos e de música do leste europeu (URSS).
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Pearl coming from Latvia, pianist and singer Uldis Stabulnieks was born in the capital Riga in 1945. He started in music in the late 60s, in small local jazz groups, as in the following decade left for a solo career, releasing several LPs and singles until his death in 2012. He got success in the region and is still one of the most important names in Latvian popular music.
Post here his 1975 debut, an EP containing four short tracks with interesting mix of styles and influences, through pop, jazz, prog rock, experimental music and opera (Riga Chamber Choir). Highlighting the good work on the organ and saxophone and rarer passages of flute, especially in the last two songs "Pure Godi" and "Neskaramam Nepieskaros", which names the EP. All lyrics in the local language.


Uldis Stabulnieks (piano, vocal)
Ivars Birkāns (flauta)
Kārlis Rūtentāls (órgão elétrico)
Egils Straume (saxofone)
Riga Chamber Choir (coral)

01 Lietus 3:16
02 Mana Baskaje Diena 2:50
03 Pura Godi 1:57
04 Neskaramam Nepieskaros 4:29

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

SYMPHONIC PROG - IN SPE - Same - 1983


Uma das melhores pérolas vinda da Estônia, antiga República Socialista. Posto aqui o primeiro disco do grupo, de 1983, com excelente texto do blog A Máquina de Fazer Sonhos:

IN SPE nasceu da ideia do hoje famoso compositor da Estónia Erkki-Sven Tuur, e tudo começou na cidade de Talinn por volta de 1979, quando ele ainda era um desconhecido estudante. Reuniu sua esposa Anne no piano, juntamente com o baterista Arvo Urb, o guitarrista Riho Sibul, o flautista Peeter Brambat, o tecladista Mart Metsälä, e o baixista Toivo Kopli. Sibul, deixaria a banda para se juntar ao KASEKE, e foi substituído por um tempo por Ruja Jaanus Nogisto, mas logo retornou e passou a tocar por ambas as bandas simultaneamente. Após apresentações e shows a banda lançou seu auto-intitulado LP em 1983 pela Melodyia, com composições arranjadas por Tuur entre os anos de 1979 e 1981.

Todo o primeiro lado do LP é dedicado a composição mais ambicioso de Tuur: "Opus Sümfoonia seitsmele esitajale" (''Symphony For Seven Performers''). A primeira parte "Ostium" é um grande peça de Eletronic/Symphonic Rock repleta de camadas de sintetizadores e guitarras melódicas soberbas dominando, seguido por seu mais longo trecho de toda a peça, "Illuminatio", um arranjo para piano, sintetizadores e flauta, misturando Folk bem cósmico com música eletrônica e música clássica. "Mare vitreum" fecha a suíte misturando variados estilos. Uma peça orientada a flauta com um melódico e ainda energético Synphonic Rock com base no excelente toque de Sibul na guitarra e os sintetizadores sonhadores e órgão de Tuur. Uma composição incrível e contemporânea de Symphonic/Folk Rock e Progressivo.

O outro lado começa com "Antidolorosum", uma obra obscura com uma introdução de guitarra "Frippiana", bons vocais ao longo e, finalmente, Tuur brilhando com seus sintetizadores flutuantes e órgão.

A longa "Päikesevene" começa com uma dissonância de flauta com algumas guitarras Fusion. Mais uma vez os sintetizadores grandiosos de Tüür brilham, interagindo com as guitarras de Sibul criando um estilo Eletronic/Fusion.

A trilha que fecha o disco é "Sfaaride voitlus", outra grande experiencia cósmica com flautas e sintetizadores que vão "estourar" depois do meio em uma guitarra excelente em uma batalha com o teclado, antes de fechar novamente em um estilo eletrônico cósmico.

Possivelmente eis aqui a maior realização Prog Rock a sair da Estônia e uma experiência impressionante de Symphonic/Folk Rock da história da música. Muito original em todos os sentidos e essencial para sua coleção.

Link

Peeter Brambat (flauta soprano)
Toivo Kopli (baixo)
Priit Kuulberg (vocoder, normalizer)
Mart Metsala (órgão, sintetizadores)
Riho Sibul (guitarras)
Anne Tüür (piano)
Erkki-Sven Tüür (vocal, mini moog, flauta, sintetizadores)
Arvo Urb (bateria)

01 Symphony for Seven Performers (E.-S. Tüür)
a) Ostium (4:27)
b) Illuminatio (6:35)
c) Mare Vitreum (8:30)
02 Antidolorosum (E.S. Tüür - A. Alliksaar) (4:47)
03 The Sunboat (E.-S. Tüür) (9:00)
04 The Fight of the Spheres (E.-0S.Tüür) (7:20)

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

AFRO JAZZ/ ROCK - DIEUF-DIEUL DE THIÈS - Aw Sa Yone Vol.1 - 2013 (1981)


Fechando essa pequena série de postagens sobre artistas obscuros da África, um som de Senegal! O Dieuf-Dieul de Thiès foi formado por Pape Seck (ex-Guelewar), Assane Camara e Gora Mbaye, o trio liderou a banda, responsável por um dos primeiros sons que misturava música regional e ocidental. Não lançaram nenhum disco nos anos em atividade (final da década de 70, começo da de 80), apenas em 2013 a Teranga Beat lançou em CD e LP gravações ao vivo do grupo em 1981.
Aw Sa Yone Vol.1 traz 8 faixas, todas longas, dominadas pelo improviso e fusão de ritmos locais, como Mbalax e funk/ jazz/ psicodelia ocidental, comum em bandas do oeste africano. Essa mistura fica clara no instrumental, contando com percussão típica de tumbas, sabar, tamas e timbales se encontrando com o som do saxofone, metais, guitarra fuzz e baixo. Os vocais "excêntricos" em língua local também destacam esse trabalho, propiciando momentos viajantes, dançantes e até "espirituais". 
Com certeza, um grande álbum para fãs de afro jazz, funk e rock, 80 minutos de viagem garantida!

Dieuf-Dieul de Thies existed until 1982 and is an important Senegal band, which never had the chance to release any full album yet. These are some of their earliest recordings, never compiled before. Clearly an experienced energy speaks from the playing with lots of improvisational room, played calm and hypnotic and with certain Afro-Cuban influences (like merengue rhythms), with hypnotic guitar repetitions, small and never dominating song leads and harmony vocal/horns responses, complex details in rhythm, sax improvisations (as a jazz element) and here and there some room for electric guitar improvisations somewhere else. The album isn’t so much psych or fusion like other album listed on my pages (still with hypnotic elements, afro-manding, afro-jazz, true African and minor Cuban elements being present in a spontaneous crossover fusion), it has an attractive life energy that should track you into its energy very quickly.

Text: Psychedelic Africa

Pape Cissé (saxofone)
Doudou Leo Dior (baixo)
Abdoulaye Ly (congas, tumba)
Sogui Ngom (sabar)
Abdoulaye Camara (guitarra)
Pape Abdou Aziz Seck (guitarra)
El Hadji Ngom (percussão, tama)
Pape Demba Diop (saxofone)
Cheikh Ndiaye (timbales)
Assane Camara (vocal)
Gora Mbaye (vocal)

01 Na Binta 08:26
02 Mariama Yayou Salam 08:57
03 Sibaye 10:47
04 Demba Saly Madior 10:07
05 Aling Na Djimbe 10:50
06 Ndiguele 10:13
07 Hommage à Cheikhou Oumar Foutiyou 10:24
08 Yandé 12:10

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

AFROBEAT - K. FRIMPONG & HIS CUBANO FIESTAS - Same - 1977


Mergulhando nos ritmos africanos, mais uma pérola dos anos 70. K. Frimpong & His Cubano Fiestas foi um projeto do cantor e compositor ganês Alhaji K. Frimpong, que liderou duas bandas conhecidas na região durante os anos 70, o Cubano Fiestas e também Vis-a-Vis, resultando em alguns LPs e outros vários compactos. Frimpong faleceu em 2005, mas ainda é lembrado como um dos grandes nomes do Highlife em Gana.
Posto aqui o segundo disco de K. Frimpong & His Cubano Fiestas, auto-intitulado de 1977 e com recentes relançamentos. O álbum é composto de apenas 4 faixas, três curtas e a terminando com "Adam Nana", de quase 14 minutos, trazendo uma típica mistura de ritmos regionais, com destaque para o Highlife, com funk e rock psicodélico ocidental (Afrobeat). Percussão, metais, saxofone, guitarra fuzz e sintetizadores combinados propiciam uma ótima e cativante sessão instrumental, coros na língua local também marcam o som. Destaque principal para as mais longas, apesar de raros momentos fracos.
Outra excelente pedida para fãs de afrobeat e rock africano.
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Dipping in African rhythms, another 70s gem: K. Frimpong & His Cubano Fiestas, a project of Ghanaian singer-songwriter Alhaji K. Frimpong, who led two known bands in the region during the 70s, the Cubano Fiestas and also Vis-a-Vis, resulting in some LPs and many other compact. Frimpong died in 2005 but is still remembered as one of the greatest names of Highlife in Ghana.
Post here the second album of K. Frimpong & His Cubano Fiestas, self-titled of 1977 and with recent reissues. The album consists of only four tracks, three short and ending with "Adam Nana" of almost 14 minutes, bringing a mixture of typical regional rhythms, with emphasis on Highlife, and Western funk and psychedelic rock (Afrobeat). Percussion, brass, saxophone, fuzz guitar and synths combined provide a great and catchy instrumental session, choirs in the local language also mark the sound. Another excellent sound for fans of Afrobeat and African rock.

Kofi Abrokwah (saxofone)
Slim Yaw Manu (baixo)
Isaac Yeboah (vocal)
Yaw Asante (congas, percussão)
Gibson Peprah (bateria)
Sammy Cropper (guitarra)
K. Frimpong (vocal)
Alex Djubing (percussão)
Tommy Doziz (piano, sintetizador)
Jacob Osae (guitarra rítmica)
George Amissah (saxofone)
Arthur Kennedy (trompete)

01 Hwehwe Mu Na Yi Wo Mpena 7:48
02 Asaase Yi So 5:41
03 Awisia 5:28
04 Adam Nana 13:53



domingo, 9 de novembro de 2014

AFRO FUNK/ PSYCH - KARANTAMBA - Ndigal - 2012 (1984)


Pérola vinda da Gâmbia, formada no começo dos anos 80 na capital Banjul pelo músico e vocalista Bai Janha. O grupo Karantamba foi um dos principais ativos no país em tempos de fortes conflitos sociais. Eles não chegaram a lançar um álbum na época, apenas em 2012 a Teranga Beat recuperou e lançou em CD e LP algumas gravações ao vivo de 1984.
O disco Ndigal é composto por 9 longas faixas trazendo um dos sons mais malucos e interessantes do oeste africano na época, misturando ritmos regionais com funk e rock psicodélico. Instrumental eletrizante com excelente trabalho na percussão (congas, bongos e sabar) merece destaque, contando ainda com solos de guitarra, órgão e metais. Letras na língua local e vocal contagiante de Janha tornam esse álbum ainda mais único.
Uma excelente pérola para fãs de afro rock/funk, altamente recomendado!
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Pearl coming from Gambia, formed in the early 80s in the capital Banjul by musician and vocalist Bai Janha. The group Karantamba was one of the main bands in the country in times of strong social conflicts. They did not release an album at the time, only in 2012 Teranga Beat recovered and released on CD and LP some live recordings from 1984.
"Ndigal" consists of 9 long tracks bringing one of the craziest and interesting sounds from West Africa at the time, mixing regional rhythms with funk and psychedelic rock. Electrifying instrumental with excellent work of percussion (congas, bongos and sabar) is noteworthy, still relying guitar, organ and brass solos. Lyrics in local language and contagious vocals Janha make this album even more unique. An excellent gem for fans of african rock / funk.

Bai Janha (guitarra, órgão, vocal)
Babou Ndure (baixo)
Momat Janha (congas, percussão)
Badou Mbenga (sabar, percussão)
Momodou Nying (bateria, percussão, vocal)
Sulayman Sisay (guitarra)
Abdou Mbye (trompete)
Fabristo (trompete)
Mbye Njie (vocal)
Momar Gassama (vocal, sinos)
Yaya Sisay (vocal, sabar)
01 Sama Yai 6:09
02 Satay Muso 9:43
03 Ndigal 8:42
04 Dimba Nyima 5:11
05 Titi 8:16
06 Na Dinding Fatty 9:43
07 Goré Nga 9:54
08 Linga Ham 9:56
09 Gamo Jigimar 12:04

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

FUNK/ AFROBEAT - MATATA - Independence - 1974


Pérola formada no Quênia no começo dos anos 70, mas que rapidamente se "mudou" para Londres, onde lançaram seus dois discos em 1972 e 74. O grupo Matata contava na formação conhecidos músicos africanos, como Dudu Pukwana e Sammy Obot e conseguiu certo reconhecimento na Europa, mas a banda teve curta duração e logo se desfizeram. Vários membros continuaram carreira solo ou em outros projetos.
Posto aqui o segundo e derradeiro disco, Independence, de 1974. É composto de 12 curtas faixas de funk de excelente qualidade com grooves poderosos, misturando influências de grandes artistas americanos, como James Brown, Parliament e outros, com o afrobeat do Osibisa e The Funkess, contando ainda toques psicodélicos e jazz fusion. Instrumental rico com forte pegadas nos metais e percussão tipicamente africana (congas, bongos), órgão e guitarra aparecem menos, mas ainda sim muito bem. O vocal é outro ponto alto, totalmente funk, com letras em inglês. Para as músicas, nenhum destaque especial, já que é um trabalho sólido, com raros momentos fracos.
Pérola altamente recomendada para fãs de afrobeat e funk rock.
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Fantastic African funk. This is Matata's second album, where they really play to their strengths. You might have seen some of their stuff on the Africa Funk albums a few years back. If you haven't, this is horn and guitar-driven JB-style funk by an African (Kenyan if I remember rightly) group. JB is an obvious influence and they are extremely tight. Just about every track wouldn't be out of place on a JB's album. There are so many strong cuts here you'd think it was a compilation.
Text: Afrobeat

Anwar Richards (órgão, vocal)
Sammy Kagenda (baixo)
Eddie Tagoe (congas, shaker, bongos)
Patrice Oluma (percussão, vocal)
Dudu Pukwana (saxofone)
Mongezi Fega (trompete)
Sammy Obot (trompete)
Tobby Kombo (violão)
John Otieno (violão)
Andrew Yonah (guitarra)
Isaac Kisembe (guitarra)
Colin Dyall (saxofone)
The Sunbeams (backing vocal)

01 Return To You
02 Good Good Understanding
03 Gettin' Together
04 I Believed Her
05 Good Samaritan
06 I Feel Funky
07 I Don't Have To Worry
08 Something In Mind
09 I Want You
10 Love Is The Only Way
11 Gimme Some Lovin'
12 Talkin' Talkin'



quarta-feira, 5 de novembro de 2014

AFRO/ PSYCH ROCK - QUESTION MARK - Be Nice to the People - 1974


Pérola vinda da Nigéria, o grupo Question Mark foi formado em Lagos por jovens influenciados pelo rock'n'roll feito na Europa/ EUA. Apesar de certo impacto local na metade dos anos 70, a banda lançou um único disco em 1974, gravado no Quênia, mas na época não conseguiu êxito comercial e causou o fim do grupo. Com recentes relançamentos da Shadoks e Now Again, o Question Mark tem ganhado novos admiradores pelo mundo.
O álbum Be Nice to the People é dividido em 8 faixas curtas, trazendo típico e simples "afro rock", com fortes influências de rock psicodélico e funk dos anos 60/70 feito em Inglaterra e EUA e ainda momentos de música típica da região, lembrando outros conterrâneos como Ofege. Destaque maior fica com passagens furiosas de guitarra fuzz, órgão "martelando" e ainda percussão, como nas faixas "Have You?", "Freaking Out" e "Scram Out". As letras são todas em inglês, com maioria das letras falando sobre paixões e outros temas adolescentes, com alguns momentos mais fracos em baladas acústicas.
Pérola recomendada para fãs de rock psicodélico e africano.
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Pearl coming from Nigeria, the group Question Mark was formed in Lagos by young people influenced by rock'n'roll made ​​in Europe / USA. Despite some local impact in the mid 70s, the band released a single album in 1974, recorded in Kenya and then failed to commercial success and caused the end of the group. With recent reissues of Shadoks Now and Again, the Question Mark has won new admirers worldwide. 
The album Be Nice to the People is divided into 8 short tracks, bringing simple and typical "afro rock", with strong influences from psychedelic rock and funk of 60/70 years done in England and the USA and even moments of typical music of the region. Biggest highlight are furious passages of guitar fuzz, organ and even percussion on tracks like "Have You?", "Freaking Out" and "Scram Out". The lyrics are all in English, most of them talking about passions and other teenagers issues, with some weaker acoustic ballads. Pearl recommended for fans of psychedelic and African rock.

Amehi Izuorah (baixo)
Chyke Okafor (bateria)
Victor Egbe (guitarra)
Frank Izuorah (órgão, vocal)
Uzo Agulefo (percussão)

01 Have You?
02 Be Nice to the People
03 Hey Hey Girl
04 Love
05 Oh My Girl
06 Freaking Out
07 Scram Out
08 Mary Anne



terça-feira, 4 de novembro de 2014

REPOST: ZAM ROCK - THE PEACE - Black Power - 197(?)


Repost dessa grande pérola do "Zam Rock". The Peace foi formada em Ndola, nos anos 70 por ex-membros do grupo Boy Friends e lançou apenas um álbum muito raro na mesma década, só não se sabe o ano exato do lançamento (informações variam entre 1970, 75,79). Apenas em 2008 o disco foi relançado em vinil e também CD.
Black Power foi um dos melhores e também mais desconhecidos álbuns do estilo. Dividido em 8 faixas, conta com influência pesada do rock psicodélico americano, principalmente no "lado A", com presença de guitarra fuzz nervosa e uma "matadora" música de abertura: Get On The Way, de 9 minutos. O "lado B" se volta mais para rock de garagem e música africana. Assim como nos outros discos do país na época, a maioria das canções era cantada em inglês e falam sobre o dia-dia na região, sendo apenas "Ubalwa Ne Chamba" na língua local. Além de "Get on the way", faixas como "Black Power" e a bonita "I Have Got No Money" merecem destaque.
No geral, um álbum muito sólido e essencial para fãs do Zam Rock. Pérola recomendada!
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The Peace was another pearl of Zam Rock lost in time. Very little is known about this band, the group was formed in Ndola, in the '70s and released only one album very rare in the same decade, just do not know the exact year of release, some say 1979. Only in 2008 the album was reissued on vinyl and CD.
Black Power was also one of the best and most obscure albums of this style. Has much influence from American psychedelic rock, especially in the "A side" with the presence of fuzz guitar and a great opening track: Get On The Way, 9 minutes. The "B side" turns over to garage rock and African music. Like the other bands in the country at the time, most of the songs are sung in English, here only Ubalwa Ne Chamba is in local language. Besides Get on the way, tracks like Black Power and beautiful I Have Got No Money are great.
Overall, a very solid album. Pearl recommended!

Teddy Makombe (guitarra, vocal)
Bruce Kaunda (guitarra rítmica)
Saul Manda (baixo)
Brower Machuta (bateria)

01 Get On the Way
02 This Is the Time Now
03 Ubalwa Ne Chamba
04 Black Power
05 I Don't Know
06 Peaceful Man
07 I Need Mercy
08 I Have Got No Money

sábado, 1 de novembro de 2014

HARD/ PROG ROCK - CIRCUS - In the Arena - 1977


Pérola vinda da África do Sul, formada em 1975 em Porto Elizabeth. A banda Circus teve grande impacto e popularidade local na segunda metade dos anos 70, incorporando elementos teatrais e visual Glam em seus shows. Apesar disso, o grupo se desfez precocemente após brigas entre membros, alguns ainda integraram o Clout nos anos 80. Lançaram apenas um LP em 1977, remasterizado e relançado em 2001.
In the Arena é composto de 9 curtas faixas, influências variadas de glam/ hard rock dos anos 70, ao estilo T. Rex e Bowie, com solos e riffs nervosos de guitarra e alguma intenção comercial; o rock progressivo também aparece, com domínio de sintetizadores. Ótimo vocal de Bernie Millar merece destaque, com todas as letras em inglês. Para as faixas, destaque em "Liberated Lady", "Long Legged Lady", "Speed Queen" e o cover de "Conquistador".
Apesar de um pouco genérico e até comercial, uma boa pérola para fãs de hard/ glam rock e pegadas de prog.
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Pearl coming from South Africa, formed in 1975 in Port Elizabeth. The band Circus had great impact and local popularity in the second half of the 70s, incorporating theatrical elements and Glam visual at their shows. Nevertheless, the group disbanded soon after fights between members, some even joined the Clout in the 80s. They released only one LP in 1977, remastered and reissued in 2001. 
In the Arena consists of nine short tracks, varied influences of glam / hard rock of the 70's style Bowie and T. Rex, with edgy guitar riffs and solos with some commercial intent; Progressive rock also appears with domain synthesizers. Great vocals of Bernie Millar deserves mention with all lyrics in English. For the tracks best are "Liberated Lady", "Long Legged Lady," "Speed ​​Queen" and the cover of "Conquistador". Although a bit generic, a good gem for fans of hard rock / glam with prog touches.

Bernie Millar (vocal)
Bones Brettell (teclados)
Gary van Zyl (baixo)
Sandy Robbie (guitarra)
Wally Cullis (bateria)

01 In the Arena 4:25
02 Liberated Lady 5:20
03 Stupid Boy 3:01
04 Conquistador 5:47
05 Long Legged Lady 2:51
06 Speed Queen 2:42
07 I Wanna Be Free 4:59
08 In Spite of It All (I Don't Want to Die) 4:02
09 Michelle 5:13