Comentário: Trio formado por ex-membros da lendária banda romena Phoenix em 1978, que buscavam um projeto de maior sucesso comercial. Estabeleceram-se na Alemanha, onde lançaram seu único LP no ano seguinte e se desfazendo em 1980, sem o resultado esperado. O disco é dividido em 10 curtas faixas de hard rock e, como dito, com uma sonoridade mais direta e simples, típica da época. O instrumental é simples, guiado por passagens intensas de guitarra, além de bateria / baixo competentes; o vocal é também rasgado e todo em inglês. A produção infelizmente deixa a desejar.
Apesar de pouco original, ainda é interessante para fãs de hard rock e de música do leste europeu.
Trio formed by former members of the legendary Romanian band Phoenix in 1978, trying to achieve more success in the Western Europe. They settled in Germany, where their only LP was released and disbanded in 1980, without the expected result. The disc is divided into 10 short tracks of hard rock and, as said, with a more commercial and simple sound, typical of the time. The instrumental is straight, guided by intense passages of electric guitar, besides drums / bass competent; The lyrics are all in English. The production unfortunately disappoints. Although unoriginal, it's still interesting for fans of hard rock and Eastern European music. Madhouse - From the East - 1979 (MP3 192 kbps): https://yadi.sk/d/5SWC9YLc3EouPj
Comentário: Grupo formado em 1978 na cidade de Barcelona e que lançou apenas um álbum no ano seguinte, que se mantém na obscuridade. Trata-se de um disco com faixas curtas e mesclando influências de música tradicional espanhola / flamenca e rock progressivo (incluindo presença e produção do tecladista Jordi Vilaprinyó (ex-Coses e Gótic)). O instrumental é destaque, variado com passagens de teclados, violino, flauta, violões e guitarra, proporcionando atmosferas diversificadas, ora viajante, ora na linha mediterrânea / acústica. As letras são todas em espanhol.
Consistente e interessante obra para fãs de progressivo espanhol, recomendado!
This is most probably a lost gem of Spanish music from the 70's. And though not entirely Progressive in its core, it does have its interest for Spanish Prog Rock lovers.
The music is mainly 70's pop with a strong folk flavor and some more complex structures, therefore the Prog connection.
While the vocals are totally dated and almost entirely pop (exceptions are to be found, like in track 5), the instrumentation is crafted and thoughtful, gracing the listener with some very good musical moments.
Unlike bands such as Triana or Mezquita, the folk components here presented are not exclusively based on the South (Seville) gipsy orientations. The interest here is undoubtedly focused on the music underneath the completely naif vocals, but in that department, the album does have its (very good) moments.
Comentário: Matthew Tilders, mais conhecido como Dutch Tilders, foi um guitarrista nascido na Holanda, mas ainda jovem mudou-se com a família para Melbourne, onde construiu toda sua carreira na música. É dono de uma longa discografia, além de parceria e tours com grandes nomes do rock, como John Mayall, infelizmente vindo a falecer em 2011.
Este é seu debut, lançado pela Bootleg e que se mantem desconhecido por muitos. Tratam-se de 14 faixas curtas e com dois lados bastante distintos, na parte A são canções inspiradas pelo blues e boogie rock, incluindo versões de Arthur Crudup e Jimmy Reed, acompanhado por membros do grupo local Chain. Enquanto no lado B ouvimos um blues acústico e arrastado, executado todo pelo músico, na presença de sua guitarra e violão, novamente com grandes momentos.
Uma belíssima obra para fãs de blues, seja tradicional ou elétrico. Altamente recomendado!
Tilders’ debut solo album Dutch Tilders proved the man’s mastery of the blues form. One side featured Tilders playing Chicago electric blues with backing provided by members of Chain and the flip was just the man doing down-home Mississippi delta acoustic blues.
There are many fine moments across the man’s records but I particularly enjoy this self-titled debut. On the electric side you can tell it’s just a really relaxed session with Dutch and the guys from Chain doing what they know best. Nothing is overplayed (there are no searing blues-rock work-outs with screaming guitars) and Tilders’ vocal delivery is laconic yet spot-on. Phil Manning’s guitar work is always a joy to hear and while singer / songwriter Brian Cadd was enjoying his own successful solo career at the time, his boogie-woogie piano accompaniment is totally sympathetic to the cause and a real highlight.
Tilders matches his own composition ‘Chimney-Sweep Blues’ with covers of Arthur ‘Big Boy’ Crudup’s ‘That’s Alright Mama’, Jimmy Reed’s ‘Wee Wee Baby’ and Jimmie Cox’s ‘Nobody Knows You When You’re Down and Out’. Tilders’ affinity with the blues has never been fully examined to my knowledge; however he definitely knew his blues history.
On the acoustic side, the highlights include covers of ‘It Hurts Me Too’, ‘Kansas City Blues’, ‘In the Evening When the Sun Goes Down’ and Big Bill Broonzy’s ‘Southbound Train’ and ‘Keys to the Highway’. Aside from Tilders’ vocals and acoustic guitar (with a side order of slide) the only other musical accompaniment heard is Broderick Smith’s mouth organ on ‘Kansas City Blues’.
Comentário: Pérola formada em Milão, inicialmente fazendo cover de CSNY e Joni Mitchell. Na virada de década, passaram a fazer composições próprias e chegaram a dividir palco com PFM, Banco e Curved Air, porém sem nunca lançar um disco nos anos de atividade. Este é um disco lançado pela Giallo, trazendo à luz antigas gravações, no total 13 curtas faixas que mesclam influencias West Coast / folk (origens da banda) e rock progressivo típico do país, com maior desenvolvimento instrumental. As letras são todas em italiano e trazem uma beleza grande às composições, que geralmente são acústicas, com boa participação de violões e flauta.
Um belo trabalho para fãs de RPI em geral, recomendado!
While most of the musical influences on Italian artists during the late 60's and early 70's came from English groups, there were quite a few artists who were strongly attracted to the West Coast sound. Come Le Foglie, like later groups such as Stradaperta, Madrugada or Grosso Autunno, were particularly influenced by an US-sounding style based on acoustic guitars and vocal harmonies. The trio has been formed in Milan around 1968, from the ashes of a rhythm and blues group, Formy Blues Band. Their early repertoire was full of covers by the likes of CSNY and Joni Mitchell, and the band had an intense live activity and a good following in the Milan area. At the turn of the seventies, the group began creating their own sound, often helped by guest musicians, but still keeping their initial West Coast feeling. They were invited at many important open-air festivals in the North of Italy, and had the chance of supporting some of the top Italian and foreign artists of the time. Of course many record companies were interested in signing them, and they recorded many demo tapes, but unfortunately their uncompromising behaviour caused them to lose any chance of a recording deal. The band split in the mid 70's, sadly little has survived of all those studio recordings that never found their way to an LP. A CD, including demo recordings from 1972 was released in 1998 by the Giallo label; it also includes a few live tracks, also from the same year, but having a worse quality, and this record can give an approximate idea of what this group sounded like.
Depois de um longo hiato, volto com as postagens especiais trazendo as ótimas bandas nacionais que movimentam o cenário atual. Começo com o projeto Origens, direto de Alagoas, feito a partir de composições do baixista Alessandro Aru e com participação de vários músicos. Trata-se de uma única, longa e matadora faixa dividida em 6 partes, que mergulha no melhor do rock setentista, psicodélico, progressivo e hard. As jams dominam, com instrumental muito bem arranjado e viajantes, acompanhado por letras em português.
Um trabalho que não deve nada para os medalhões do rock e que agradará todos os seguidores do blog. Mais informações e contato para adquirir o CD:
Na origem da Terra, em sua atmosfera, havia muita água, gases e relâmpagos. Quando esses três elementos se juntaram, deram surgimento a diversas substâncias que começaram a fazer do planeta um ambiente propício para a vida.
A ideia de Origens pode ser também traduzida como um encontro para celebrar a amizade e o resgate do que existe de mais autêntico quando se fala em música: amigos expressando suas verdades através de sons.
Celebrando 25 anos de estrada, o baixista Alessandro Aru reuniu vários amigos, integrantes de diversas bandas do cenário musical do rock alagoano, que influenciaram diretamente sua formação musical e que, em algum momento participaram de sua história, para gravar o álbum Origens.
Sinceros agradecimentos aos amigos que participaram desse projeto, os quais contribuíram de forma brilhante com suas interpretações e seus arranjos personalíssimos:
João Paulo, Pedro Salvador, Rogério Cavalcante, Fred Hollanda, Hélio Pisca,Ney Guedes, Leonardo Luiz, Michell Campos, Daniel Gontijo, Phillipe Hollanda, Eduardo Bahia,Thiago Alef, Fernando Coelho, Lillian Lessa, Renan Carvalho e Daniel Queiroz.
Outro grande trabalho feito em terras brasileiras, da banda carioca Blue Mammoth, formada pelos músicos Julian Quilodran e Andre Michel. "Stories Of A King" é o segundo e mais recente disco do quarteto, seguindo a qualidade já apresentada no debut de 2011. Ouvimos aqui um trabalho de rock progressivo extremamente competente, mesclando influências dos clássicos do gênero (como Yes e Genesis) e toques de modernidade, incluindo alguns momentos de mais peso. São 10 faixas de média duração, com ótimas variações, instrumental afinado e vocais em inglês (que contam histórias de diversos personagens criados pelo grupo).
Uma excelente pedida para qualquer fã de rock progressivo! Notas do site oficial e contato:
The musical material presented on this second album came along with the first album, which means, all this songs were composed on the same period of time. So this songs were set apart for a while during the production and release of the first album, still with no lyrics, but already with some ideas settled. The three songs which make up the suíte "The Story of a King" that finished inspiring the title of the album, were already known to cover this theme.
As the lyrics of the songs were brought out, a conceptual album begun to emerge. Each of the songs of this album tells the story of a character, an individual drama. And each story of each song becomes a spiritual saga visited by the listener in the company of a storyteller. To get to this point, André Micheli had to slightly change the first version of the lyrics of the first song of the album "The Endless Road" that was previously called "The wanderer". On the final version the storyteller - which happens to be the band itself - invites the listener to a long journey watching the endless road travelers; learning, suffering, rejoicing along with the misadventures of life of each former character.
To finally frame the songs and lives lived through them, one last song was composed especially for this purpose. The beautiful ballad "Waiting Room" portrays a last drama of a last character, an internal madman in a sanatorium that receives a message and finds out that it was all an illusion. He is free to another journey on the endless road. The message also reveals to the listener that all lives observed were actually one.
Now we are proud to present to the public our second album. A ten track conceptual one, following the tradition of the good ages of prog rock. Not only good songs reunited, yet an epic work able to take the listener to a great playful and spiritual journey, telling stories, thrilling and making to think. And of course, we have rock. Good rock!
Vinícius de Oliveira - guitarra
Thiago Meyer - bateria
Andre Micheli - teclado, voz
Julian Quilodran - baixo
Trio vindo de Brasília, este é o segundo disco da banda, de 2015, com proposta de fazer música experimental, passando por progressivo, free jazz e música brasileira. Foi produzido pelo membro do Som Nosso De Cada Dia, Pedro Baldanza. O resultado é uma viagem cósmica e colorida pelos sons, sendo totalmente instrumental e com alguns grunhidos e onomatopeias. Descrição do release e contato para adquirir o LP:
Protofonia é um trio de música instrumental, visando ser um laboratório de experimentação sonora para produção de música livre, sem “amarras” estéticas e estiísticas. As influências do grupo abarcam várias vertentes da chamada música contemporânea do século XX - atonalismo, ruidismo, dodecafonismo, minimalismo - além do rock progressivo, do free jazz e da música brasileira. O PROTOFONIA possui dois álbuns gravados. O primeiro CD, homônimo, foi lançado em 2013. O segundo trabalho do trio (“A Consciência do Átomo”, de 2015) foi lançado em LP, com produção de Pedro Baldanza (do lendário Som Nosso de Cada Dia) e conta com participação de Lelo Nazário (Grupo Um, John Scofield, Hermeto Pascoal), através dos selos Editio Princeps (RJ) e Miniestéreo da Contracultura (DF). O grupo também possui trabalhos de composição de trilhas sonoras para teatro e cinema.
Janari Coelho - bateria
André Chayb - guitarra
André Gurgel - baixo
Comentário: Grupo formado em Birmingham e que lançou dois raros LPs, se desfazendo provavelmente pouco tempo depois. Seu baterista Alan Moore integrou o Judas Priest posteriormente. Posto aqui o derradeiro álbum, Chuffer, dividido em 11 curtas faixas que trazem um rock simples, contendo leves doses de country e até prog, porém por vezes com tentativa comercial que acaba sendo ponto negativo. O som é marcado por vários coros, acompanhados por bons momentos da guitarra e também piano.
Apesar de inconsistente, é um disco que ainda tem seus méritos e merece audição.
Group formed in Birmingham and that released two rare LPs, probably disbanding soon after. The drummer Alan Moore joined Judas Priest years later. I post here the last album, Chuffer, divided into 11 short tracks that bring a simple rock, containing slight doses of country and even prog, but sometimes with commercial attempt that ends up being a negative point. The sound is marked by several choirs, accompanied by good guitar and piano moments.
Comentário: Pérola formada em Munique no começo dos anos 70 e que lançou apenas um LP, além de alguns singles no começo da década, no line up haviam dois músicos que ganharam fama na música pop, Danny Mark e Fancy. Trata-se de uma banda cover de Creedence Clearwater Revival, seguindo o mesmo estilo country, swamp e rock clássico, porém com versões cantadas em alemão. O instrumental é simples e fiel ao grupo original, liderado por guitarra, além de metais, piano e até flauta. Interessante para fãs de country rock e CCR em especial.
Formed in Munich in the early '70s, this group released only one LP, plus some singles at the beginning of the decade, in the line up there were two musicians who gained fame in pop music years later, Danny Mark and Fancy. It is a cover band of Creedence Clearwater Revival, following the same country, swamp and classic rock style, but with all lyrics in German. The instrumental is simple and faithful to the original group, led by guitar, as well as metals and piano. Interesting record for CCR fans in particular. Alpha Centauri - Revival Rock - 1970 (MP3 192 kbps): https://yadi.sk/d/xQA_iyKO3EGDLK
Músicos:
Danny Mark (vocal)
Manfred Alois Segieth "Fancy"
Günther-Moll
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Faixas:
01 Hey Heut' Nacht (Hey Tonight)
02 Fahr Mit Mir Um Die Welt (Up Around The Bend)
03 Rosi (Lodi)
04 Hokuspokus (Bootleg)
05 So Wie Du (Feelin' Blue)
06 Molina (Molina)
07 Wann Hoert Das Auf (Who'll Stop The Rain)
08 Nur Die Ruhe (Commotion)
09 Carina (Porterville)
10 Bis Wir Uns Dann Wiederseh'n (Long As I Can See The Light)
11 Du Gehst Mir Nicht Aus Dem Sinn (Looking Out My Back Door)
Comentário: Duo vindo da Holanda, que lançou apenas este álbum pela Philips, com relançamento recente em CD e sem mais informações. O disco homônimo é composto de 10 curtas faixas (exceção do cover de "Season Of The Witch"), trazendo um som bastante comum do rock na época, influenciado pela cena norte-americana, com doses de psicodelia, country e até prog (nas raras passagens de sintetizador). O instrumental é destaque, mesclando partes acústicas e elétricas, porém sem tanta ambição em certos momentos.
Duo from the Netherlands, that released only this album by Philips, with a recent CD edition and no further information. The self-titled album is composed of 10 short tracks (except for the cover of "Season Of The Witch"), bringing a fairly average rock sound at the time, influenced by the North American scene, with doses of psychedelia, country and even prog (with some synth passages). The instrumental is highlight, mixing acoustic and electric parts, but without so much ambition at certain times. Wave - Wave - 1972 (MP3 192 kbps): https://yadi.sk/d/IH0FuF393E5rvS
Músicos:
Loubèr Van Der Swart (violão, bateria, bongos, vocal)
Paul Adriaansens (vocal, piano, órgão, sintetizador, violão, guitarra, baixo)
Artista / Banda: Kënnlisch Álbum: Kënnlisch Ano: 1976 Gênero: Progressive Folk País: França
Comentário: Duo vindo da França, formado pelos irmãos Macherey e que lançou apenas este LP de forma privada em 1976, sumindo do mapa. Composto por 8 curtas faixas, o álbum mescla de forma bem distinta música progressiva e folk, com algumas canções totalmente acústicas, onde ouve-se o violão de Jean François solo e em outras um som mais elaborado e viajantes, destacando-se o teclado Moog e harmônico. Os vocais aparecem raramente e em francês.
The group is made up of two members, the Macherey brothers, and it's Philippe who makes this album very interesting. He plays electric guitar, harmonium and Moog. The latter element in particular makes this one far more interesting to me. And the harmonium recalls Windy Corner at their best. Though the location of the recordings is in Paris, I would suspect the band is Alsatian. I say that because there is a distinct German quality at play here. There are sparse vocals in French, but they're sung more forcefully. As well, the brief narration sounded Germanic to me (though still in French). The downside of the album is a few tracks are simply Jean-Francois strumming his acoustic guitar. I could see doing that for one song tops, but with about 30-35% of the album like this, it begins to drag a bit.
Text: RateYourMusic
Comentário: Pérola obscura vinda do Haiti, formada em meados dos anos 70 e que aparentemente lançou apenas este raro LP em 1978 nos EUA. O álbum é dividido em 8 canções que mesclam ritmos latinos e caribenhos (em especial os locais twoubadou e kompas), onde ouvimos um som baseado na guitarra, que faz um trabalho simples, com forte presença de percussão e metais, além de vocais espaçados e em francês. Quanto as faixas, destaque para "Ti Machine", "Pour Qui" e "Valeur Musicien", apesar de consistente.
Obscure gem from Haiti, formed in the mid-70's and apparently only released this rare LP in 1978 in the USA. The album is divided into 8 songs that mix Latin and Caribbean rhythms (especially the local twoubadou and kompas), where we hear a electric guitar-based sound, that does a simple work, with a strong presence of percussion and brass, as well as spaced vocals and lyrics in French. As for the tracks, highlight for "Ti Machine", "Pour Qui" and "Valeur Musicien", although consistent. Les Animateurs - Ti Machine - 1978 (MP3 192 kbps): https://yadi.sk/d/xJiZiRJ73E5rpz (Track 2): https://yadi.sk/d/aTBDoThF3EAt2h
Comentário: Duo formado em 1972 na cidade de Praga, atual capital da República Tcheca e na época Tchecoslováquia, por dois músicos locais que passaram por bandas reconhecidas como Jazz Q, SHQ e Prague Big Band. A parceria rendeu 3 LPs. Dividido em 6 faixas, longas e curtas, este álbum é todo instrumental e revela-se mais uma grata surpresa do rico jazz fusion no leste europeu, com momentos de avant-garde e progressivo. O saxofone e flauta flutuam de forma viajante e dinâmica sobre a guitarra, que faz trabalho rítmico e consistente. Um excelente trabalho para todos os fãs de jazz europeu, altamente recomendado!
Jiří Stivín is a true renaissance man. Widely involved as a classical musician in especially early and Baroque music circles, the flutist and composer is also one of the most highly regarded jazzmen of the Czech Republic. On System Tandem, he joins guitarist Rudolf Dašek, a partner in crime since 1971. System Tandem came on the heels of a collaboration with bassist Barre Phillips, and the latter’s balance of form and spontaneity is certainly in the air. Dašek, who passed away in 2013 at the age of 79, was another stalwart of the Czech jazz scene known for crossing the genre divide.
For its second album, System Tandem focuses the integrity of the music. Stivín pens the first cut and arranges the second. “Puddle On The Muddle” shows off the duo’s sense of light and shadow in a steely combination of registers. The lively interplay and ping-ponging of ideas allows Stivín to veer down wilder paths of squealing abandon in a robust opening gambit. The Moravian folk song that follows, “Forman Going Down The Valley” is the first of a few pairings of flute and guitar. The theme here is mountainous, painterly, and segues into the album’s remainder, all of which bears Dašek’s stamp. “Hey, Man (Let’s Play Something About Spain)” is the first standout and deepens the fluted streams of its predecessor. He speaks in tongues, becoming more vocal by the moment, for stretches abandoning the flute altogether. “What’s Your Story” mark’s the flute’s last appearance in a forlorn piece of restrained melodic shape. Stivín breaks out the soprano for “Shepherd Song,” evoking a dance party of undomesticated wildlife. This leaves us with the album’s pièce de résistance, “Puzzle Game.” For this marvelous foray into Baroque territory, Stivín plays a dizzying recorder against an enervating Django Reinhardt rhythm. Dašek’s finger picking works wonders in the final stretch.
Jirí Stivín & Rudolf Dašek - System Tandem - 1975 (MP3 192 kbps):
https://yadi.sk/d/1XEK4Vda3Dgi9V
Músicos:
Jiří Stivín (saxofone, flauta)
Rudolf Dašek (guitarra)
Faixas:
01 Puddle on the Muddle 5:39
02 Moravian Folk Song - Forman Going Down the Valley 5:13
03 Hey, Man (Let's Play Something About Spain) 9:10
Comentário: Formada em 1970, o grupo Buffalo (não confunda com a australiana de mesmo nome) passou por várias mudanças de formação, entre eles vários ex-membros da Delta Blues Band. Lançaram três LPs na segunda metade dos anos 70, se desfazendo posteriormente. Posto aqui uma compilação recente com 13 faixas da banda, curtas e seguindo a linha do country e blues rock, muito influenciado por nomes norte-americanos. O instrumental é simples, liderado pela guitarra, com boas passagens de gaita, piano, além de momentos acústicos.
Formed in 1970, the group Buffalo (do not confuse with the Australian band of the same name) had several line-up changes, among them some former members of the Delta Blues Band. They released three LPs in the second half of the 70's. Here is a recent compilation of 13 tracks from the band, short and following the country and blues rock style, heavily influenced by North American names. The instrumental is simple, led by the guitar, with good passages of harmonica, piano, and acoustic moments.
Buffalo - The Original Music Band 1975-79 (MP3 320 kbps):
https://yadi.sk/d/zn53TFcc3D5VbH
Músicos:
Rene Evald (guitarra, backing vocal)
Henrik Littauer (teclados, vocal, bandolim)
Boerge Jensen (vocal, harmônica, violão)
Teddy Kelm (bateria)
Lars Kampmann (baixo)
Comentário: Primeiro disco solo do músico e compositor norte-americano Rob Galbraith, que se juntaria ao grupo Jubal, além de participar e produzir diversos outros discos antes de lançar seu segundo e derradeiro álbum em 1976. Aqui ouvimos 11 curtas faixas de country rock, mesclando melodias tradicionais do estilo e certas doses de blues, funk e groove, apesar de manter-se majoritariamente acústico. O instrumental é destaque, com passagens bem entrosadas de violão, gaita, percussão e piano. Boa pedida para fãs de country e blues americano, recomendado.
First solo album by musician and composer Rob Galbraith, who would join the group Jubal, and participate and produced several other LPs before releasing his second and final album in 1976. Here we listen 11 short country rock tracks, mixing traditional-style melodies and good doses of blues, funk and groove, although it remains mostly acoustic. The instrumental is highlight, with well mixed passages of acoustic guitar, harmonica, percussion and piano. Worth a listen for fans of country and American blues, recommended.