segunda-feira, 31 de agosto de 2015

PSYCHEDELIC ROCK - PELOMA BOKIOU (Πελόμα Μποκιού) - Same - 1972


Fechando esta sequência de bandas europeias, aqui vai uma pérola grega. Formada na capital Atenas em 1970, o Peloma Bokiou (em grego Πελόμα Μποκιού) lançou três compactos e um LP nos seus curtos anos de atividade entre até 73. Vários de seus membros, com destaque para Vlassis Bonatsos, seguiram carreira solo ou em outros grupos locais. Em 1996 lançaram um CD em um breve retorno, durando até o começo dos anos 2000, quando alguns integrantes vieram a falecer.
O homônimo de 1972, relançado em CD recentemente, traz 11 faixas que apesar de curtas, são muito interessantes e bem elaboradas na linha psicodélica e com altas doses de prog, comparado a Santana. O instrumental é variado e competente, com bons solos de órgão, bateria e guitarra ácida que domina grande parte do tempo, acompanhado por bonito vocal de Vlassis em grego, dando um toque ainda mais único para a obra.
Mais uma grata surpresa vinda de lá, sólido e recomendado para fãs de psych/ prog rock.

Peloma Bekio - Same - 1972 (MP3 320 kbps):
https://mega.nz/#!VwYSwQBR!PIcsddb_Z6UOV4m06fzz-kSBm-oDUO9JzCOtKj97JSA

Formed in the Greek capital Athens in 1970, Peloma Bokiou (Πελόμα Μποκιού) released three singles and an LP in its short years of activity until 73. Several of its members, especially Vlassis Bonatsos, followed solo career or formed other groups. In 1996 they released a CD in a brief return, lasting until the early 2000s, when some members died.
The self-titled album,1972, reissued on CD recently, brings 11 tracks that although short, are very interesting and well developed in the psychedelic line and with high doses of prog, compared to Santana. The instrumental is varied and qualified with good organ, drums and acid guitar solos that dominates much of the time, accompanied by beautiful Vlassis's vocals in Greek, giving a even more unique touche for the work.
Another grateful surprise coming from there, solid and recommended for fans of psych / prog rock

Νίκος Δαπέρης [Nikos Daperis] (guitarra)
Τάκης Μαρινάκης [Takis Marinakis] (bateria)
Βλάσσης Μπονάτσος [Vlassis Bonatsos] (vocal)
Γιώργος Στεφανάκης [Giorgos Stefanakis] (teclado)
Τάκης Ανδρούτσος [Takis Androutsos] (teclado)
Ηλίας Μαρινάκης [Ilias Marinakis] (baixo)

01 Το φυλαχτό 2:30
02 Μαρί Μαρία 2:56
03 Πυρετός 42 4:22
04 Ανατριχίλα 4:15
05 Ανανέωση (Πάνω σ' ενα θέμα του) 3:55
06 Αν ήξερα 3:18
07 Ύμνος στη ζωή 4:00
09 Μετρική δέσμευση και ελευθερία 4:52
10 Ψεύτικη ζωή 3:51
11 Κάποιος πεθαίνει 4:04

domingo, 30 de agosto de 2015

BEAT ROCK - PLEXUS - Paraíso Amanhã (EP) - 1969


Pérola vinda de Portugal e uma das pioneiras no país em mesclar influências de rock nas suas composições. Posto aqui seu único e raro EP, lançado em 1969 e trazendo 4 canções curtas e levemente psicodélicas, com um pouco de baroque pop, lembrando Beatles e outros nomes do Beat rock na época. Aqui vai uma revisão do Blog "Under Review":

Os Plexus foram um dos grupos mais atípicos e menos convencionais no cenário rock português. À época da gravação do seu único disco – o inclassificável EP “Paraíso Amanhã”, de 1969 - eram constituídos por Carlos Zíngaro, Celso de Carvalho, Luís Pedro Fonseca, Jorge Valente e José Alberto Teixeira Lopes. Inclassificáveis? Talvez, mas não para eles, que se auto-intitulavam como uma “Symphonic Raga Blues Band”. Se falássemos num cruzamento entre os Mothers of Invention e a pop psicadélica britânica, não andaríamos longe do retrato sonoro destas quatro faixas de eleição. Na época, ainda se falou de um segundo disco, mas tanto quanto se sabe e a memória dos seus intervenientes se recorda, a história gravada ficou-se por aqui. Com a ajuda de José Cid e de António Moniz Pereira, do Quarteto 1111, verdadeiras eminências pardas da música pop rock portuguesa de então – nunca é demais dizê-lo! Zíngaro e Celso de Carvalho continuariam depois com o grupo numa vertente cada vez mais experimentalista, tendo ainda ambos integrado a Banda do Casaco em meados da década de 1970, grupo onde Celso permaneceu até ao final, em meados da década seguinte. Pelas fileiras dos Plexus passariam assim Carlos Bechegas, Nelson Portelinha, Paulo Gil, David Gausden, Carlos Alberto Augusto, Rui Neves e Miguel Campina, entre outros. Zíngaro manteve-se como motor do projecto e é hoje em dia uma das figuras mais destacadas no quadro da música improvisada europeia. Celso de Carvalho deixou-nos a 10 de Agosto de 1998, passam agora pouco mais de dez anos.

Plexus - EP - 1969 (MP3 320 kbps):
http://www.mediafire.com/download/avniaoxn6pb6ijs/plexus+-+para%C3%ADso+amanh%C3%A3+%281969%29.zip

Luis Pedro Fonseca (piano, flauta, voz, bateria)
Jorge Valente (percussão, voz)
José Alberto Teixeira Lopes (guitarra acústica, voz, guitarra de 12 cordas)
Carlos Zíngaro (violino, violino eléctrico)
Celso de Carvalho (violoncelo, violoncelo eléctrico, baixo)

01 Paraíso Amanhã
02 Uba Budo
03 Waiting
04 Plexus I



sábado, 29 de agosto de 2015

SYMPHONIC PROG/ PSYCH - FRANKLIN - Life Circle (Discografia Completa) - 2007 (1971-75)



Pérola obscura vinda de Madrid, capital da Espanha. O grupo Franklin foi formado no final dos anos 60 pelos guitarrista Pablo Weeber e Antonio García e teve duas fases distintas, a primeira entre 1970 e 71, lançando na época dois compacto e se desfazendo em 72. Felizmente no ano seguinte Weeber reforma a banda, com troca total de músicos e mudança no som, gravando um LP em 1975, mas que por problemas com a gravadora não saíram na época. Se separaram definitivamente em 1976 e após 31 anos todo o material volta a vida pela Cocodrilo, em LP e apenas 500 cópias.
A coletânea Life Circle é dividida em duas partes distintas, a primeira fase no começo dos anos 70, ocupando as 6 faixas iniciais do álbum misturam psych/prog com hard rock típico da época e pegadas arrasadoras de guitarra, órgão e bateria, com covers de "Satisfaction", "Border Song" e "Don't Let It Bring You Down" e gravação precária. A partir da sétima música ("Beginning") o som é muito diferente, quase irreconhecível em comparação as primeiras, trazendo progressivo sinfônico e space rock próximo dos Canarios. Longos e viajantes solos instrumentais dominados por minimoog, mellotron e guitarra predominam, mostrando qualidade dos músicos, ainda ouvimos momentos de vocais em inglês.
Uma ótima surpresa que pode agradar tanto fãs de heavy psych/ prog setentista quanto prog sinfônico. Altamente recomendado!

Franklin - Life Circle - 2007 (MP3 320 kbps):
https://mega.nz/#!AwpHnbyI!WHk1yz9UWK1lyclAiN7hOQ3Qikp2Jb5Foi16ABreEjw

The group Franklin was formed in Madrid, capital of Spain, in the late 60s by guitarist Pablo Weeber and Antonio García and had two distinct phases, the first from 1970 to 71, releasing two singles at time and disbanding in 72. Fortunately the following year Weeber reform the band, with full exchange of musicians, recording an LP in 1975, but by problems with the record company it didn't come out at the time. They definitely separated in 1976 and after 31 years all the material came back to life by Cocodrilo, with only 500 copies.
The collection Life Circle is divided into two distinct parts, the first phase in the early '70s, being the 1-6 tracks, mixing psych / prog with great hard rock guitar, organ and drums, typical of the time, with covers of "Satisfaction", "Border Song" and "Do not Let It Bring You Down". From the seventh song ("Beginning") the sound is very different, almost unrecognizable compared to the first part, bringing progressive symphonic close to Canarios. Long and spacey instrumental solos dominated by minimoog, mellotron and guitar, showing quality of the musicians, we still hear moments of vocals in English.
A great surprise that can please both fans of heavy psych / prog as symphonic prog. Highly recommended!

Pablo Weeber (guitarra)
Antonio García de Diego (vocal, guitarra, 1970-71)
Mariano Díaz (teclados, 1970-71)
Miguel Ángel Rojas (baixo, 1970-71)
Juan Cánovas (bateria, 1970-71)
Chema Espinosa (bateria, 1973-76)
Giuseppe Scagliarini (teclados, 1973-76)
Terry Barrios (bateria, 1973-76)
Chus Fernández (baixo, 1974-76)

Singles/ Covers:
01 Satisfaction 5:22
02 Border Song 4:01
03 What Is Wrong? 3:31
04 Lasidore - Mifamire 4:07
05 Don't Let It Bring You Down 5:02
06 Open Your Heart 12:39

Life Circle:
07 Beginning 4:30
08 Soft Landing 3:27
09 Dies Irae Part 1 2:49
10 Dies Irae Part 2 7:23
11 Take Off 3:28
12 Renaissance 6:04
13 Intro for Cosmic Body 8:30
14 Caos - Deconstruction 4:24
15 End of the Beginning 2:34



quarta-feira, 26 de agosto de 2015

PSYCHEDELIC ROCK - ALL & NOTHING - Underground Vibrations nº 2 / Snobismo - 1970


All & Nothing foi na verdade não era um grupo real, mas projeto de estúdio criando pelo hoje conhecido músico local José Luis Alvarez. Com a popularidade do rock psicodélico no fim dos anos 60, Alvarez abre em Madrid um pequeno estúdio, por onde passaram membros de conhecidas bandas como Canários, New Times, Núcleos, Alcatraz e outros. Este é o caso do primeiro compacto de 1970, com as canções "Snobismo" e "Underground Vibrations No. 2", utilizando diferentes jam sessions e gravações de músicos no estúdio da capital, com vocais em inglês, guitarra distorcida, órgão e seguindo a linha ácida/ psych da época. No ano seguinte lançou seu derradeiro compacto, já com formação fixa e na linha andaluz.

All & Nothing - Single - 1970 (MP3 320 kbps): 
https://mega.nz/#!1s4zgb7Q!FtkxQH00SdU14NLpV9yzi6o4XLmCZorBUDsOTi39Lgk

All & Nothing weren't a real band at all but an studio group created by J. L. Alvarez, a well known spanish pop journalist who played a seminal role in spanish pop & rock history since the early sixties. During the spanish underground muse boom in the early 70s. he launched the Pussy label and managed a recording studio in Madrid, which was frequented by various groups like Canarios, Nuevos Tiempos. Nucleos, Alcatraz and many others. The "Underground Vibrations n°2"/Snobismo" single was created by Alvarez using recordings from different jamming sessions by these bands at his studio, credted to the fake group All & Nothing, a weird experiment which received an unexpected success and led to the recording of a second All & Nothing 45, this time with a real band in a more flamenco-rock vein. 
Text: El Varón Rebuscante

Músicos: ?

01 Underground Vibrations nº 2
02 Snobismo


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

KRAUT/ PSYCH ROCK - CORAM PUBLICO - Bodensee / Broadway - 1970


Pérola obscura vinda da Alemanha, formada por jovens provavelmente na cidade de Konstanz. O grupo Coram Publico lançou apenas um compacto em 1970 pela Intercord e sumiu do mapa, sem mais informações. Traz as músicas "Bodensee" e "Broadway", ambas na casa dos 3 minutos e com influências de psicodelia e krautrock (ainda em seu período inicial), em um clima bem viajante e hippie, com destaque para excelente trabalho no órgão, guitarras ácidas e vocais em inglês.

Coram Publico - Single - 1970 (MP3 320 kbps):
https://mega.nz/#!wlA2EDqZ!YQO2qpv3U-bPSY0f40s-ct9t-OU9LgkphxZFH1kxXgo

Obscure band coming from Germany, probably formed by young people in Konstanz. The group Coram Publico released only a single in 1970 by Intercord vanished without more information. The tracks "Bodensee" and "Broadway", both with 3 minutes and influenced by psychedelia and krautrock (still in its first days), in a good trippy atmosphere, highlighted by excellent organ work, acid guitars and stoned vocals in English.

Al Stübler (órgão)
Mathias Ade (vocal, guitarra)
Helmut Rieger (guitarra)
Roland Mai (bateria)
Herbert Mai (baixo)

01 Bodensee 3:20
02 Broadway 3:15



domingo, 23 de agosto de 2015

HARD PROG - VOYAGE - Big Whale / Outre Tombe - 1970


Pérola obscura vinda de Paris, capital francesa, formada em 1968 por jovens locais. A banda Voyage nunca chegou a lançar um LP, mas gravou 5 compactos na primeira metade dos anos 70 e participou do álbum solo do vocalista Papillon, se desfazendo em 1975. Posto aqui o primeiro single do sexteto, com as curtas músicas "Big Whale" e "Outre Tombe", ambas muito bem executadas na linha hard prog, típico da época, com vocal rasgado em inglês, guitarra fuzz, órgão, flauta e percussão, lembrando em momentos Jethro Tull nos seus primeiros anos. Este é mais um exemplo de grupo com grande potencial e que poderia ter gravado um LP, recomendado!

Voyage - Single - 1970 (MP3 320 kbps):
https://mega.nz/#!owIFVYZY!Z1i0BkZbD2I1CByA16te5iijtuP0hymI37t07yUYTNs

On the B-side of their first single, “Outré Tombe” saw Paris outfit Voyage tap into an odd progressive vein that musically was all over the place while the vocals remained staunchly rooted in the slurred vocabulary of Ian Anderson’s bug-eyed, dirty Mac-wearing “A Song For Jeffrey” guttersnipe persona. But the flute and organ placement take their cue more from “Trespass” than “This Was” and are offset with some excellent, primitive fuzz guitar work outs. During their submersion into a veritable multi-passage tomb that is the B-side, “Outré Tombe” is most outré in its progressive-based thematic tendencies to run through a variety of wildly contrasting and distended expositions. They even wind up burrowing into a wild vamping on “Tequila” (of all things) in the instrumental bridge with brazenly over-recorded fuzz guitar soloing as percussion swamps the background. Then they’re into a breezy jazz section and back into the opening theme of throaty, un-cleared Aqualung vox and more blazing fuzz guitar until on a final flute vignette it gets yanked to a close.
Text: Head Heritage

Jacques Pfeffer (vocal, flauta)
Dominique Cherer (guitarra)
Jean-Noël Rochut (guitarra, vocal)
Claude Chierici (órgão)
Guy Delacroix (baixo)
Gringo Olivier (bateria)

01 Big Whale 3:27
02 Outre Tombe 3:00



sábado, 22 de agosto de 2015

HARD/ BLUES ROCK -CROMWELL - At the Gallop - 1975


Pérola vinda da Irlanda, formada em 1971 na capital Dublin. A banda Cromwell começou como quarteto em 1970, mas com a saída de Mick O'Hagan por volta de 1973, permaneceram como trio, lançando assim seu único disco em 1975 de forma privada e outros compactos durante seus anos na ativa. Apesar da popularidade local, chegando a abrir para Rory Gallagher na Irish Tour, brigas internas levaram ao fim do grupo alguns anos mais tarde e dois músicos formaram o The Establishment.
At the Gallop é composto por 10 curtas canções que misturam hard rock próximo da segunda metade da década de 70, doses de blues/ boogie e poucas baladas, lembrando em momentos os conterrâneos do Thin Lizzy. O som é simples e direto, guiado por alguns brilhantes riffs e solos de guitarra e bons vocais em inglês, sendo mais sólido no "lado A".
Trabalho interessante e competente para fãs de hard e blues rock setentista, mas sem nenhuma grande novidade para os estilos.

Cromwell - At the Gallop (MP3 192 kbps):
https://mega.nz/#!kkglxKTD!rtkFe5EI0bYt8DLf5UWO5YWWHJXaV1btGk3OHMdw3f8

Cromwell comes from Ireland, formed in 1971 in the capital Dublin. The band began as a quartet in 1970, but with the departure of Mick O'Hagan around 1973, remained as a trio, releasing in this time their only album in 1975 privately and other singles. Despite the local popularity, opening to Rory Gallagher's Irish Tour, fighting between members led to the end of the group a few years later and two musicians formed The Establishment.
"At the Gallop" consists of 10 short songs that mix typical late-70's hard rock, blues/boogie doses and few ballads, remembering sometimes Thin Lizzy. The sound is simple and straight, led by some brilliant riffs and guitar solos and good vocals in English, better in the "A side". Interesting and competent work for hard and blues rock 70s fans, but no big news for the styles.
More Info: Irish Rock

Patrick Brady (guitarra, vocal)
Michael Kiely (baixo, vocal)
Derek Dawson (bateria)

01 Ireland (The Wild One)
02 Down On The Town
03 First Day
04 You Got It Made
05 At The Gallop
06 Guinness Rock
07 Hoodwinked (instrumental)
08 Nothing Left To See
09 Deal Me In
10 Dawson's Fun Palace



quarta-feira, 19 de agosto de 2015

HEAVY PSYCH - APARTMENT 1 - Open House - 1970


O grupo Apartment 1 surgiu em 1967 como Serpentine (clique para mais informações), mudando definitivamente de nome em 1970, lançando assim este álbum e outros 3 compactos até 1972, quando provavelmente se desfizeram e alguns membros se juntaram ao Solution. O disco foi relançado em CD este ano pela O-Music.
Open House, de 1970, traz 10 faixas curtas e com som mais desenvolvido que "In the Grass", porém não ganhou atenção comercial. Ouvimos aqui uma mistura equilibrada e um pouco atrasada (próximo do final dos anos 60) entre hard rock com psicodelia, heavy psych, com excelente trabalho de guitarra fuzz, acompanhada por órgão e letras em inglês. Quanto as faixas, destaque para "Step Inside", "Fuzz Buzz", "Dragstream" e "Like A Queen".
Pérola recomendada para fãs de hard psicodélico dos anos 70.

Apartment 1 - Open House - 1970 (MP3 192 kpbs):
https://mega.nz/#!cxgBFCqa!8zU1PFNjVRqJo8ndHy239f1AXeurmkeBZnQarlPvK04

Apartment 1 (or Apartment One as noted on the label itself) is a straightforward late psych / early hard rock record. Sounds more like what was happening with their fellow countrymen in the 1960s Dutch scene with albums from Cosmic Dealer, The Outsiders, and Q65. Plenty of excellent fuzz guitar and soloing to enjoy here. All on top of some splendid older organ sounds. The opening tracks on each side are instrumental, and represent the best material on the album. The vocals are in machismo English - with a gospel tinge. As such, it reminds me of the vast bone yard of US post psych albums from 1970 on labels like Paramount, ABC, Verve, Rare Earth, and Mercury.
Text: CD Reissue Wishlist

Frank van Tijn (bateria, vocal)
Peter van der Sande (vocal, baixo, guitarra)
Ralf Dragstra (órgão)
Onny Lopulalan (guitarra)

01 Step Inside 4:10
02 Fuzz Buzz 3:00
03 Eternal Moralist 3:10
04 Dictionary 2:30
05 Summer Term 3:52
06 Dragstream 3:08
07 Like A Queen 3:15
08 Going Up Town 3:11
09 Try And Bye A Try 3:17
10 What's Going On 3:40

terça-feira, 18 de agosto de 2015

ROCK - SERPENTINE - In The Grass - 1970


Pérola formada em Hilversum na segunda metade dos anos 60. O grupo Serpentine lançou dois compactos em sua primeira fase, como sexteto, que durou até 1969. Após várias mudanças de formação, permaneceram os músicos Frank van Tijin e Peter van der Sande, gravando um único e raro disco em 1970. Pouco tempo depois mudaram o nome para Apartment 1, lançando outro LP no mesmo ano.
In the Grass é dividido em 12 curtas faixas, totalizando menos de 30 minutos. O álbum começa promissor com "Tell Me Some More" (única totalmente instrumental) e "The Doctor Said", seguindo rock clássico com pegada prog e hard, mas acaba se perdendo em várias canções ao seguir a linha pop, sem nada muito diferente dos discos da época. O instrumental, apesar de um pouco preso pelo tamanho e tendência comercial das músicas, é responsável pelos melhores momentos, com interessantes passagens de órgão, guitarra e metais, já o vocal não agrada muito, sendo todas as letras em inglês.
Nada de muito interessante, mas ainda recomendado para fãs de rock obscuro.

Serpentine - In The Grass - 1970 (MP3 192 kbps):
https://mega.nz/#!k9hngLSS!ob_BLUXlebQkPpMF4j_TyDA3sor877bmp5uxkNfBr5s

Serpentine was formed in Hilversum, in the second half of the 60. The group released two singles in its first phase, as sextet, which lasted until 1969. After several lineup changes, the remaining musicians Frank van Tijin and Peter van der Sande, recorded the only and rare album in 1970. Shortly after they changed the name to Apartment 1, releasing another LP in the same year.
"In the Grass" is divided into 12 short tracks, totaling less than 30 minutes. The album starts promising with "Tell Me Some More" (only fully instrumental) and "The Doctor Said", two classic rock with prog and hard touches, but get lost in several songs following pop line, with nothing much different from records of the time. The instrumental, though a bit stuck by the size and commercial way of music, is responsible for the best moments with interesting organ, guitar and metals passages, as the vocal does not fit well, with all the lytics in English. Nothing very interesting, but still recommended to obscure rock fans.

Frank van Tijn (bateria, vocal)
Peter van der Sande (vocal, guitarra, órgão, baixo)
Ralf Dragstra (teclados, trombone)
Onny Lopulalan (guitarra)


01 Tell Me Some More 3:10
02 The Doctor Said 3:00
03 Gymnastics In The Morning 2:05
04 Belinda Tomorrow 2:06
05 Wake Up (It's A New Day) 3:00
06 I've Only Got Myself 3:15
07 Powerful Jim 2:30
08 Love Is Turning Me On 1:45
09 Instant Alison 2:15
10 Hey Dreamer 2:14
11 One Legged William 2:40
12 Big Man 2:15

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

JAZZ FUNK - LOST PEACE - Same - 1977


Pérola rara formada em Berna, capital da Suíça, em 1970. O sexteto Lost Peace editou apenas um LP e outro compacto durante a década de 70, encerrando suas atividades logo após o lançamento do disco e caindo na obscuridade, infelizmente pouco se sabe sobre a história da banda hoje.
Posto aqui seu disco homônimo de 1977, lançado pela Zytglogge, conta com 7 faixas, sendo duas longas. O álbum é todo instrumental, trazendo um jazz rock bastante influenciado por funk e também muito bem arranjado e executado, marcado por excelentes linhas de baixo e solos dinâmicos de metais, sopros, guitarra, percussão e teclado, sendo comparado por muitos com Placebo. Quanto as músicas, destaque para "Fun King",  "Äs Herbschtelet" e as viajantes "City West" e "Papera", na casa dos 9 minutos.
Um trabalho sólido e muito competente, altamente recomendado para fãs de jazz rock e funk.

Lost Peace - 1977 (MP3 192 kbps):
https://mega.nz/#!9pA12RCR!IcOYJS2rw4JAfkLBCWBz4E3whmYhlA8k_ZURFUOKtgo

This independently produced set contains some amazing breaks and beats too so please read on! If you are into funky fender rhodes, raw fender bass riffs and seriously tight drumming then this Lp is for you! "Fun Kings" opens with a fat drum break / loop, before the bugged out basslines, jazzy horns, wah wah, fender rhodes and funky synth take off! Lots of funky breakdowns (great drumming and fender rhodes here) all played with skin-tight precision! "City West" is even funkier! More wicked basslines, breakbeat, funk drumming, heavy rhythms and fender rhodes solos etc. The track clocks in at 9 min dead and is a masterpiece! "Äs Herbschtelet" is another super-funky toon with more mad basslines, deep keyboard solos, wah wah and jazzy funk rock style horn riffs! Our absolute favourite is the extremely funky fusion groove of "Papera"! Driving bass riffs, drums and heavy horns map out a seriously tight groove that start and end the track but it is the deeply trippy (and long) Eastern scaled middle section of bells, gongs, finger cymbals, shakers and others. This movement then changes into a slow building (funky) drum solo before exploding into one of the best percussion breaks we've heard in years! Really wild and delirius jungle sounds a la Eberhard Schoener Bali-Agung! If you like Euro funk / fusion stuff like Second Direction or Placebo but with a twist, you will love this one.
Text: Worth Point

Willy Müller (piano, teclado)
Marc Hellman (bateria, percussão)
Peter "Pudi" Lehmann (trompete, violino)
Martin "Tinu" Heiniger (saxofone, clarinete)
Markus Küng (guitarra)
Claudio Bischoff (baixo)

01 Fun King 5:02
02 City West 9:00
03 Einzeiler 4:48
04 Join In 4:38
05 Äs Herbschtelet 3:47
06 Studweid Ballade 3:02
07 Papera 8:34