segunda-feira, 29 de setembro de 2014

LATIN JAZZ - GERRY WEIL - The Message - 1971


Gerry Weil é um músico de origem Austríaca, nascido em 1939 em Viena, onde teve seu primeiro contato com música clássica e jazz. Mudou-se para a Venezuela quando jovem, onde mora até hoje e construiu sua carreira solo na música, começando em pequenos clubes locais. É dono de longa discografia, sendo o CD mais recente de 2009 e considerado um dos principais nomes do estilo no país.
Posto aqui seu segundo álbum, The Message, lançado em 1971 e, como falado acima, trazendo jazz com fortes influências de ritmos latinos. É divido em 6 faixas, intercaladas em curtas, com vocais em inglês de Gerry e leve toque comercial e outras 3 longas, instrumentais e na minha opinião, as melhores, contando com competentes músicos e belos solos de saxofone, piano, metais, percussão e guitarra.
No geral, jazz fusion/ latino dinâmico e de qualidade. Pérola recomendada!
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Gerry Weil is a Austrian born musician, born in 1939 in Vienna, where he had his first contact with classical and jazz music. Moved to Venezuela when he was young, where he lives today and construct his solo career in music, beginning in small local clubs. He owns long discography and the latest CD is from 2009.
Post here his second album, The Message, released in 1971, bringing jazz with strong influences of Latin rhythms. It is divided into six tracks, interspersed in short, with vocals in English and little commercial touch and 3 other longs, instrumental and in my opinion, the best, with competent musicians and beautiful saxophone, piano, brass, percussion and guitar solos. Overall, dynamic and quality jazz fusion / Latin. Pearl recommended!

Gerry Weil (vocal, piano)
Ramon Carranza (saxofone)
Bill Bucchi (saxofone)
Mickel Berti (baixo)
Freddy Roldán (congas)
Alberto Naranjo (bateria)
Vinicio Ludovic (guitarra)
Alejandro Blanco Uribe (percussão)
Antonio Pineda (trombone)
José Rodriguez (trompete)

01 The Joy Within Yourself 4:57
02 The Bull's Problem 8:44
03 The Message 3:38
04 Johnny's Bag 7:16
05 What Is A Man 4:00
06 Little Man 7:11

domingo, 28 de setembro de 2014

ROCK - LEO ANTÚNEZ - Un tal Leo Antúnez - 1972


Pérola obscura vinda do Uruguai, o cantor e compositor Leo Antúnez teve uma curta passagem pela cena roqueira local no começo dos anos 70, deixando um único e raro álbum em 1972, sem quase nenhuma informação. Conta com participação do guitarrista Jorge Barral, ex Opus Alfa e Días de Blues e Jorge Sliva e Yamandú Pérez, ambos antigos membros do Génesis.
O disco Un tal Leo Antúnez traz 11 faixas curtas de rock e "nova canção sul-americana", a maioria do tempo com palavras faladas, como poesias, com temas de protesto contra as dificuldades e injustiças do dia-dia na época e letras em espanhol. O instrumental é na maioria do tempo calmo e arrastado, com presença constante de bateria/ baixo e alguns solos de guitarra mais pesados e toques de blues, combinado com vocal rasgado e gritado de Antúnez, dando um ar dramático em várias músicas. Destaque para "Adriana Roja", "Necesito" e "Estatutos del consecuente".
Pérola recomenda para fãs de rock e blues sul-americano.
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Obscure pearl coming from Uruguay, singer-songwriter Leo Antúnez had a brief spell in the local rock scene in the early 70s, leaving a unique and rare album in 1972, with almost no information. Includes participation of guitarist Jorge Barral, former Opus Alfa and Días de Blues and Jorge Silva and Yamandú Pérez, both former members of Génesis. 
"Un tal Leo Antúnez" album features 11 short tracks of rock and "Nueva cancion latino-americana", most of the time with spoken words, like poetry, with themes of protest against injustices of day-in day time and lyrics in Spanish. The instrumental is mostly calm, with the constant presence of drums / bass and some heavier guitar solos, with touches of blues, combined with torn and shouted vocals of Antunez, giving a dramatic air on several songs. Highlight for "Adriana Roja", "Necesito" and "Statutes del consecuente". Recommended for fans of Southern American rock and blues.

Jorge Barral (guitarra)
Jorge Silva (baixo)
Yamandú Pérez (bateria, percussão)
Leo Antúnez (vocal)

01 Epitafio 0:36
02 Adriana Roja 2:38
03 Canción de cuna 2:01
04 Montevideo 3:16
05 Necesito 3:52
06 La muerte, hermano 4:15
07 Diles que las calles están danzando 4:12
08 Gris 3:57
09 Estatutos del consecuente 4:59
10 Mujer de pan 2:37
11 Natalia 3:40

sábado, 27 de setembro de 2014

REPOST: PSYCHEDELIC FOLK - VARIOUS - Psychedelic Pernambuco - 2011


Repost especial no Pérolas do Rock'n'Roll, comemorando os 60 anos do rock ao redor do mundo em mais uma postagem coletiva com outros blogs da "Irmandade dos Blogs", relembrando importantes registros do estilo durante essas seis décadas!

A coletânea "Psychedelic Pernambuco" foi lançada em 2011 pela gravadora inglesa Mr. Bongo, compreendendo várias pérolas nacionais vindas de Pernambuco, em homenagem a parceria entre Lula Côrtes e Zé Ramalho, que deu origem ao lendário álbum Paêbirú, de 1975.
O disco é composto por 19 excelentes músicas, escolhidas à dedo, de vários grupos dos anos 70, como The GentlemenFlaviola e o Bando do Sol, além de Marconi Notaro e as parcerias entre Alceu Valença e Geraldo Azevedo e claro Lula Côrtes e Zé Ramalho. O rock psicodélico e ácido da época se mistura com ritmos populares do nordeste brasileiro e música experimental, proporcionando momentos alucinantes, místicos e melancólicos. O instrumental traz essa fusão, com percussão "furiosa", violões, flauta até cítara e alaúde e passagens de guitarra fuzz e teclados. Sem destaque principal para as faixas,
Coletânea essencial para quem gosta de rock brasileiro dos anos 70, altamente recomendado.
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The compilation "Psychedelic Pernambuco" was launched in 2011 by the British label Mr. Bongo, comprising several brazillian pearls coming of Pernambuco, named after the partnership between Lula Côrtes and Zé Ramalho, that gave birth to the legendary album Paêbirú, 1975. 
The album consists of 19 excellent songs, of several groups of the 70s, such as The Gentlemen, Flaviola and Bando do Sol, Marconi Notaro and partnerships between Alcaeus Valença and Geraldo Azevedo and Lula Cortes and Ze Ramalho. The acid and psychedelic rock of the era mix with popular rhythms of the Brazilian northeast and experimental music, providing mind-blowing, mystical and melancholic moments. The instrumental brings this merger, with "furious" percussion, acoustic guitars, flute, sitar to passages of fuzz guitar and keyboards. Essential  for anyone who loves Brazilian 70s rock.


01 The Gentlemen - Sorriso Selvagem 6:11
02 Flaviola e o Bando do Sol - O Tempo 1:38
03 Alceu Valença e Geraldo Azevedo - 78 Rotações 1:47
04 Marconi Notaro - Antropologica 2:44
05 Alceu Valença e Geraldo Azevedo - Mister Misterio 2:48
06 Lula Côrtes - Nordeste Oriental 2:54
07 Alceu Valença e Geraldo Azevedo - Horrível 2:18
08 Lula Côrtes - Bahjan - Oraçâo para Shiva 3:20
09 Marconi Notaro - Maracatu 0:51
10 Lula Côrtes e Zé Ramalho - Bailado Das Muscarias 4:31
11 
Flaviola e o Bando do Sol - Desespero 2:42
12 Lula Côrtes - Noite préta 3:05
13 Marconi Notaro - Fidelidade 3:21
14 Alceu Valença e Geraldo Azevedo - Planetario 2:53
15 Marconi Notaro - Ah Vida Avida 3:49
16 Lula Côrtes e Zé Ramalho - Marácas De Fogo 2:53
17 Alceu Valença e Geraldo Azevedo - Virgem Virginia 3:38
18 Lula Côrtes - Alegro Piradissimo 2:58

19 Lula Côrtes e Zé Ramalho - Beira Mar 1:38

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

PSYCHEDELIC ROCK - TELEGRAPH AVENUE - Same - 1971


Pérola formada em Lima, no Peru, em 1969 por Bo Ichikawa e Alex Nathanson. O Telegraph Avenue lançou dois discos, o primeiro em 1971, considerado um dos mais importantes discos de rock do país na época. Após uma pausa nos anos seguintes o grupo volta para gravar um derradeiro LP em 75, mas logo se desfazem. Recentemente ocorreram algumas reuniões dos membros.
O debut homônimo traz 8 curtas faixas que misturam rock psicodélico típico do final dos anos 60 com influências diversas, desde ritmos latinos, folk, soul até hard e blues rock. No instrumental, destaque para guitarra pesada e fuzz com bons solos, revezando com momentos acústicos de percussão, violão e piano. As letras são todas em inglês. Para as faixas, destaque em "Something Going", "Sungaligali" e "Let me Start".
Apesar de um pouco genérico, pérola recomendada para fãs de rock psicodélico sul-americano.
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Telegraph Avenue was a group formed in Lima, Peru, in 1969 by Bo Ichikawa and Alex Nathanson. Released two LPs, the first in 1971, considered one of the most important rock albums of the country at the time. After a break in the following years the band recorded another and last disc in 1975, but soon fall apart. 
The self-titled debut brings eight short tracks that mix typical psychedelic rock of the late 60's with diverse influences, from Latin rhythms, folk, soul to blues and hard rock. In instrumental, especially heavy guitar fuzz and with good solos, alternating with acoustic moments with percussion, acoustic guitar and piano. The lyrics are all in English. For the tracks featured in "Something Going", "Sungaligali" and "Let Me Start". Although a bit generic, recommended gem for fans of South American psychedelic rock.

Bo Ichikawa (guitarra, violão, harmônica, xilofone, piano, vocal)
Alex Nathanson (baixo, violão, piano, vocal)
Walo Carrillo (bateria, percussão, maracas)
Chachi Lujan (violão, bongo, congas, piano, vocal)

01 Something Going 4:35
02 Happy 3:40
03 Sweet Whatever 2:40
04 Lauralie 4:00
05 Sungaligali 3:58
06 Let Me Start 4:00
07 Sometimes in Winter 5:30
08 Telegraph Avenue 3:45

terça-feira, 23 de setembro de 2014

NEO PROG - ECHO US - II:XII A Priori Memoriae - 2014


Postagem especial no blog, atendendo ao contato do próprio Ethan Matthews. Seu grupo, Echo Us, surgiu em Portland, nos EUA, no começo dos anos 2000 e lança em Setembro de 2014 seu quarto CD,  II:XII A Priori Memoriae, pela Dust on the Tracks. Contém 11 faixas, classificado como Neo Prog, apresentando diversas influências, desde o rock progressivo tradicional até música clássica, passando por momentos viajantes de prog eletrônico, música ambiente, experimental e folk. Influências de grandes nomes como Tangerine Dream, Mike Oldfield, Jean Michel Jarre e Vangelis são percebíveis.
Sintetizadores "atmosféricos", flautas, violão e piano proporcionam belas e excelentes melodias, contando com alguns outros instrumentos como harpa, carrilhão e oboé, que apesar de aparecerem pouco, dão toque especial ao disco. Os vocais de Ethan e participação feminina de Henta em alguns momentos também merece destaque. No geral, um ótimo trabalho e recomendado para fãs de neo-prog e música ambiente.
Para conhecer mais e adquirir, entre em contato via:
Site Oficial
Facebook

Ethan Matthews (guitarra elétrica, violão, sintetizadores, piano, baixo, percussão, harmônio, carrilhão, vocal)

Raelyn Olson (harpa de pedal)
Henta (vocal)
Ethan Matthews
Chris Smith (flauta, flautim)
Christina Fitzgerald (oboé)

01 Vestige 3.28
'A' DATA
02 i. Exordium (Apologue) 11:06
03 ii. Solum Vobis (Only You) 3:32
04 iii. Inventionem Memoriam (Chrysalis) 2:41
05 iv. Residuum (Remainder) 3:41
06 Nightlight 4:22
07 Memento 1:44
'B' DATA
08 i. Codicillus (From Far Away) 9:52
09 ii. Restituendo (Where We Dream To Go) 4:53
10 iii.Viseretque (We Always Knew) 10:30
11 iv. Denique in Perpetuum (Beyond the Blue Horizon) 6:05


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

COUNTRY BLUES - KAREL BOGARD AND CO - Blues From Over The Border - 1971


Karel Bogard é um músico, cantor e compositor belga, nascido na cidade de Gante. Lá formou o grupo de rock progressivo Kandahar e fundou seu próprio selo, a "Dwarf Records", ambos na metade dos anos 70. Karel lançou seu primeiro disco solo em 1971, antes de sua banda . Chegou a lançar outros 3 álbuns no final da década, mas depois desistiu do mundo musical, vendendo sua gravadora e se mudou para Singapura.
Blues From Over The Border traz um som distante do prog/ jazz do Kandahar, mas fortemente influenciado pelo blues negro e "arrastado" americano e também country rock. É dividido em 13 faixas curtas, predominando passagens acústicas de violão e algumas ótimas passagens de gaita de boca, banjo, percussão e piano, típico do estilo. O vocal rasgado de Bogard também merece destaque, com todas as letras em inglês. Quanto as faixas, sem destaque principal, já que é um trabalho sólido com raros momentos fracos.
Pérola altamente recomendada para fãs de blues e country rock.
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Karel Bogard is a Belgian musician, singer and composer. He formed the progressive rock group Kandahar and founded his own label, "Dwarf Records", both in the mid 70s. Karel released his first solo album in 1971, before his band. Launched three other albums in the end of the decade, but then withdrew from the music world, selling his label and moved to Singapore. 
"Blues From Over The Border" brings 13 short tracks strongly influenced by black and "slow" American blues, with country rock influencies. Predominantly acoustic guitar passages and some great passages of harmonica, banjo, percussion and piano, typical of the style. Bogard's torn vocal is also noteworthy, with all lyrics in English. As the tracks without major highlight, as is a solid job with rare weak moments. Pearl highly recommended for fans of blues and country rock.

Karel Bogard (violão, piano, bandolim, kazoo, vocal)
Roland Van Campenhout (violão, guitarra, harmônica, vocal)
Bottleneck Chris (violão, slide guitar, vocal)
Derroll Adams (banjo)
Roger Mason (acordeão, triângulo, percussão, vocal)

01 Brownsferry Blues 2:00
02 Done Lived With The Blues 4:01
03 Morning Sun 1:32
04 Don't You Leave Me Alone 2:21
05 I.C. Blues 3:52
06 Crumble's Farm 4:24
07 Rollin' Blues 1:43
08 Me And The Devil 3:26
09 Bukkha White Is Not Dead 2:13
10 Danny's Tune 2:30
11 See See Rider 5:05
12 Tennessee Rag 3:23
13 Crowley Two-Step 2:04

domingo, 21 de setembro de 2014

FOLK/ COUNTRY ROCK - MIDNIGHT WELL - Same - 1977


Pérola vinda da Irlanda, o grupo Midnight Well foi formado por Thom Moore, após o fim do Pumpkinhead, na segunda metade dos anos 70. Lançaram apenas um disco em 1977 e sem sucesso logo se desfizeram. Moore voltou aos EUA na mesma época, enquanto Gerry O'Beirne e Martin O'Connor continuaram em pequenas bandas locais.
O álbum homônimo é composto de 10 curtas faixas com som bem próximo ao do Pumpkinhead, folk rock e música tradicional celta, na maioria do tempo com bonitas passagens acústicas, domínio do violão, acompanhado de concertina, flautas e violino em alguns momentos. Pegadas de country rock americano também aparecem, em músicas como "Jesse's Friend", "Nicky's Song" e "The Mighty Turk", onde a guitarra merece destaque. Os vocais são femininos e masculinos, entrelaçando-se muito bem.
Pérola recomendada para fãs de folk celta e country rock.
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Midnight Well was a group coming from Ireland, it was formed by Thom Moore, after the end of Pumpkinhead, in the second half of the 70s. They released only one album in 1977 and unsuccessfully soon crumbled. 
The eponymous album is composed of 10 short tracks with sound very close to the Pumpkinhead, folk rock and traditional Celtic music, most of the time with beautiful acoustic passages, mastery of the acoustic guitar, accompanied by concertina, flute and violin in a few moments. Footsteps of American country rock also appear in songs like "Jesse's Friend", "Nicky's Song" and "The Mighty Turk", where the guitar deserves. The vocals are female and male, intertwining well. Pearl recommended for fans of Celtic folk and country rock.

Thom Moore (vocal, violão)
Janie Cribbs (vocal)
Gerry O'Beirne (guitarra)
Martin O'Connor (acordeão, concertina)

01 Still Believing
02 Saw You Running
03 Make Yourself At Home
(Lullabye For A Wayward Husband)
04 Jesse's Friend
05 Soldier On
06 Wheel Of Fortune
07 Rosy-Painted Barge
08 Nicky's Song
09 The Mighty Turk
10 Low, Low Northern Moon

sábado, 20 de setembro de 2014

SPACE ROCK - LA COMPAGNIA DIGITALE - Same - 1992 (1979)


Pérola vinda da Itália, o quinteto La Compagnia Digitale foi liderado pelo baterista e tecladista Ciro Perrino, após sua passagem pela banda Celeste. Ciro teve outros projetos como St. Tropez e SNC, este último contando com os mesmos membros do próprio Campagnia Digitale. O grupo teve vida curta e não chegou a lançar nada entre 1977 e 80, apenas em 1992 um CD foi lançado pela Mellow com antigas gravações de 1979.
O álbum homônimo traz apenas 4 faixas, todas longas e instrumentais. O som é Space rock, com alguns traços progressivos e psicodélicos. Amplo domínio de sons eletrônicos de sintetizadores (MiniMoog), típico do estilo, mas com guitarra e bateria pesada aparecendo bem em alguns momentos, resultando em um som viajante, mas bem elaborado. Pérola recomendada para fãs de space rock.
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Pearl coming from Italy, the quintet La Compagnia Digitale was led by drummer and keyboardist Ciro Perrino after its passage by the group Celeste. The band was short-lived and did not actually launch anything between 1977 and 80, only in 1992 a CD was released by Mellow with old recordings from 1979. 
The self-titled album features only four tracks, all long and instrumental. The sound is Space rock with some psychedelic and progressive traces. Broad domain of electronic synth sounds (MiniMoog), typical of the style, but with heavy guitar and drums appearing well at times, resulting in a traveling sound, but well prepared. Pearl recommended for fans of space rock.
More Info: ProgArchives

Lady Mantide (vocal)
Ciro Perrino (MiniMoog, sintetizadores)
Alex Magazzino (guitarra, vocal)
Ciro Perrino
Roby Rosso (baixo)
Marco Tudini (bateria)

01 La compagnia digitale 13:15
02 La penetrazione della forza 21:44
a) La forza penetrante
b) La fuoriusciata del pensiero
03 La fonte del ritmo 7:20



quinta-feira, 18 de setembro de 2014

PROG/ JAZZ ROCK - ANANGA-RANGA - Regresso às Origens - 1979


O grupo Ananga-Ranga surgiu em Lisboa, capital portuguesa, em 1976 tocando apenas covers. Apenas em 1979 ocorrem mudanças na formação da banda e assim lançam dois compactos, ambos voltados ao pop, mas esse não era o estilo que os membros queriam seguir, recrutando o saxofonista Manuel Garcia e o violinista Carlo Zingaro para a gravação do primeiro LP em 1979. Lançaram ainda um segundo e derradeiro disco em 1980, mas com a saída de Vasco Alves logo o Ananga-Ranga estava acabado.
Regresso às Origens, de 1979, é composto por apenas 7 faixas que trazem rock progressivo e jazz rock, grande maioria do tempo instrumental e de qualidade. Conta com bons arranjos e melodias guiadas pelo sax, mas também com presença dinâmica de sintetizadores, piano, guitarra e violino. Destaque para as faixas "Rocalhão", "Joana", "Regresso às Origens" e "Bolero".
Apesar de soar um pouco genérico em certos momentos, essa pérola é uma boa opção para fãs do gênero prog e jazz rock.
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By late-70's Ananga Ranga had switched into a more Jazz-Rock style and the album has strong hints of THE DIXIE DREGS' and JEAN LUC PONTY's music. The atmosphere is pleasant, the performances quite challenging and the arrangements intricate enough to satisfy the fans of the jazzy side of Progressive Rock moves. Lots of melodic passages and solos led by Garcia's saxes and virtuosic violin plays by Zingaro. Barreto has a very sharp style of playing his keyboards with plenty of synths and electric piano in his armour. What really shines is also the magnificent fiery guitar playing of Luis Firmino, not often appeared throughout the listening, but with a great delivery overall. Of course the tracks have sometimes a commercial edge both on production and style with some Funk moves and light, almost cheesy and easily acceptable Jazz-Rock at moments, quite reasonable for a band performing during late-70's. Still this is well-played, adventuruous and rich Progressive/Jazz-Rock for the major part of the album an, thus warmly recommended.
Text: Rate Your Music

Luís Firmino (guitarra, vocal)
Manuel Barreto (piano, vocal)
Vasco Alves (baixo)
Necas (bateria)
Manuel Garcia (saxofone)
+ Carlos Zingaro (violino)

01 Rocalhão 3:24
02 Joana 8:05
03 América 4:26
04 Regresso às Origens 2:53
05 De Novo a Velho 3:43
06 Cúria 5:45
07 Bolero 9:11



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

HARD ROCK - IÑAKI - Karma - 1974


Iñaki Egaña é um músico e vocalista espanhol, nascido em 1948 na região do País Basco. Tem uma carreira de respeito dentro do rock espanhol, passando por vários grupos no país, começando nos anos 60 com Los Brincos e Los Buenos, já na década seguinte foi membro do Alacrán e formou o Barrabás, deixando a banda para um curta carreira solo, realizando um único e raro álbum em 1974. Sem sucesso, formou o Imán em 76 e depois voltou ao Barrabás, hoje ainda trabalha com pequenos grupos locais.
Posto aqui o disco Karma, lançado unicamente em 1974 pela RCA. É composto por 8 curtas faixas, trazendo boa mistura de hard rock com toques progressivos e outras bonitas baladas (como "Tú Mismo" e a gospel "El Maestro"), o vocal agressivo e rasgado de Iñiki domina, com letras na maioria em espanhol e também inglês. Destaque para guitarra pesada e ainda presença órgão e mellotron, que se revezam com solos marcantes. Para as faixas, as melhores são "You Rock Your Way", "Lack of Relations" e "How Many Times?".
Apesar de nada inovador ou surpreendente, Karma é um trabalho competente que vai agradar fãs de hard prog.
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Iñaki Egaña is a Spanish musician and singer, born in 1948 in the Basque region. Has a career of respect within the Spanish rock, passing by several groups in the country, starting in the 60s with Los Earrings and Los Buenos, in the following decade was a member of Alacrán, Barabás, leaving the band for a short solo career, releasing a unique and rare album in 1974. Without success, formed Imán in 76, today still works with small local groups. 
Post here his album Karma, released in 1974 by RCA. It consists of 8 short tracks, bringing a good mix of hard rock with progressive touches and other beautiful ballads (like "Tú Mismo" and "Hostal San Quintin"), aggressive Iñiki's vocals predominate, with lyrics in Spanish and English. Emphasis on heavy guitar, organ and mellotron, take turns with remarkable solos. For the tracks, the best are "El Maestro", "You Rock Your Way", "Lack of Relations" and "How Many Times?". Although nothing groundbreaking or surprising, Karma is a competent work that will please fans of hard prog.

Iñaki Egaña (baixo, vocal)
Eduardo Leiva (piano, teclados)
Alfredo Manuel Pareja (guitarra)
Alberto Gómez Domingo (bateria)

01 Tale for Tom 2:21
02 El Maestro 3:32
03 Your Rock Your Way 2:26
04 Tú Mismo 4:04
05 Hostal San Quintin 3:10
06 Lack of Relations 3:27
07 How Many Times 4:16
08 En un Lugar 2:13

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

PROG/ PSYCH/ FOLK - IRAKLIS (Ηρακλής) - Se Allous Kosmous - 1976


Iraklis Triantafyllidis (em grego Ηρακλής) é um músico nascido em Tessalônica, na Grécia, no final dos anos 40. Começou sua carreira na música em pequenos grupos de beat rock locais e em 1972 montou sua própria banda de apoio (Lernaia Hydra) que durou até 1995 e rendeu 3 álbuns. Apesar de ser um importante nome do rock no país de origem, seu trabalho continua desconhecido no resto do mundo.
O LP duplo Se Allous Kosmous foi lançado originalmente em 1976 e conta com vários relançamentos, mas a maioria na própria Grécia. É composto por 10 faixas, maioria longas, trazendo uma ambiciosa e única mistura de sons, passando pelo rock psicodélico, progressivo sinfônico, elementos da música grega, celta e até indiana, com coros femininos e masculinos em grego e no estilo ópera rock! O instrumental também é rico, contando com dezenas de músicos participantes e solos de violões, flautas, teclados, violino, percussão e outros instrumentos, além, claro, da bateria, baixo e guitarra. Quanto as faixas, sem destaque especial, ouçam todas para sentir a magia do disco, uma verdadeira "epopeia" progressiva!
Pérola altamente recomendada para fãs de rock progressivo, psicodélico e folk.
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Iraklis Triantafyllidis (Ηρακλής) is a musician born in Thessalonica in Greece in the late 40s. Began his career in music in small groups of local rock beat and in 1972 formed his own backing band (Lernaia Hydra) which lasted until 1995 and released three albums. Despite being a major rock name in country of origin, his work remains unknown in the rest of the world. 
The double LP "Se Allous Kosmous" was originally released in 1976. It consists of 10 tracks, most long, bringing an ambitious and unique blend of styles, from psychedelic rock, symphonic prog, with elements of Greek, Celtic and even Indian music, with male and female choruses in Opera style! The instrumental is also high, with dozens of participating musicians and guitar, flutes, keyboards, violin, percussion and other instruments solos, besides, drums, bass and guitar. As the tracks listen all to feel the magic of the disc, a true progressive "epic"! 
Pearl highly recommended for fans of progressive, psychedelic and folk rock.
More Info: Head Heritage

Iraklis Triantafyllidis (vocal, guitarra, violino, banjo, bandolim, pífano, harmônica)

Fondas Xatzis (bateria)
Giorgos Maglaras (violino)
Petros Protopappas (flauta, vocal)
Giorgos Jagger (baixo)
Cristos Stimagiotis (flauta)
Lakis Papadopoulos (guitarra, vocal)
Tolis Dimitrakopoulos (guitarra, vocal)

01 Mia Fylaki 6:38
02 To Dentro 3:34
03 Thelo Na Taxidevo 6:47
04 Na 'ha Ftera 2:03
05 Taxidi 2:22
06 To Panigyri 6:08
07 Se Allous Kosmous 11:07
08 Tha 'rthei Vrohi 4:23
09 Poios Xerei 4:00
10 Xekinisame 12:28

domingo, 14 de setembro de 2014

BLUES ROCK - PENTAGON - Die Vertreibung der bösen Geister aus dem Pentagon - 1970


Pérola vinda de Munique, na Alemanha. O trio surgiu no final dos anos 60 como os nomes de Carnabies e Wild City Brothers, até finalmente se chamar Pentagon, quando lançou um único e raríssimo LP em 1970, relançado apenas em 1999 pela Garden of Delights. Sem sucesso, logo se desfizeram e o guitarrista Hans-Peter Krohn formou o duo Krohn & Micus, novamente sem conseguir êxito.
O álbum Die Vertreibung der bösen Geister aus dem Pentagon (em português, "A expulsão de espíritos malignos do Pentágono") de 1970 traz apenas 7 faixas que misturam blues rock com pegada "garageira" e cru, variando entre o hard rock e momentos mais acústicos de folk e Krautrock/ prog (principalmente na faixa "A Sad Song"). A música é na maioria do tempo instrumental e os músicos executam um blues respeitável, com bom trabalho de guitarra e bateria, baixo pulsante e ainda algumas passagens de flauta, as letras são em inglês. Destaque para "Lazy Blues", "A Sad Song", "Bavarian Theme" e "Bohrer".
Blues rock com ótimos jams, pérola recomendada para fãs do estilo.
Link

Pearl coming of Munich, Germany. The trio emerged in the late 60s as the names of Carnabies and Wild City Brothers, until finally name Pentagon when they launched a unique and rare LP in 1970, reissued in 1999 by the Garden of Delights. 
The album "Die Vertreibung Bösen Geister der aus dem Pentagon", of 1970 brings only 7 tracks that mix blues rock with garage and raw footprint, ranging from hard rock moments and other more acoustic folk and Krautrock / prog (especially on the track "The Sad Song"). The music is mostly instrumental and musicians perform a respectable blues with good work in guitar and drums, pulsating bass and even some passages of flute, the lyrics are in English. Highlight for "Lazy Blues", "The Sad Song", "Bavarian Theme" and "Bohrer".

Herbert Strickner (baixo)
Axel Wellhoener (bateria)
Hans-Peter Krohn (guitarra, flauta, vocal)

Michael Wätjen (violão)

01 Lazy Blues 5:29
02 A Sad Song 5:13
03 Bavarian Theme 11:21
04 Old Folk Blues 2:10
05 Osiris 9:03
06 Bohrer 6:16
07 Dawn 1:29



sábado, 13 de setembro de 2014

PROG ROCK - ORANGE POWER - Same - 1977


Pérola vinda da Áustria, o grupo Orange Power (também conhecido como Gino Pertot & Orange Power) foi ativo durante pouco tempo na capital Viena, onde gravaram e lançaram um único LP em 1977 e ainda outros dois compactos. Infelizmente, sem sucesso, o grupo logo se desfez e ainda espera um relançamento.
O disco homônimo é composto de 8 faixas na maioria de rock progressivo, mesclado em vários momentos com folk, rock clássico e influências comerciais. Encontram seus melhores momentos nas músicas longas ("It's All Love" e "Sunlight Soldiers") e instrumentais, com ótimas passagens de sintetizador e piano de Peter Janda e guitarra, que aparece com menor intensidade. As letras são todas em inglês e com certo sotaque.
Apesar de um pouco irregular, essa pérola ainda pode agradar fãs de rock progressivo.
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Pearl coming from Austria, the group Orange Power (also known as Gino Pertot & Orange Power) was active for a short time in the capital Vienna, where they recorded and released a single LP in 1977 and two others singles. Unfortunately, without success, the group soon disbanded. 
The eponymous album consists of 8 tracks mostly progressive rock, mixed at various moments with folk, classic rock and commercial influences. Find its best moments on long songs ("It's All Love" and "Sunlight Soldiers") and instrumental part, with great passages of synthesizer and piano by Peter Janda and guitar, which appears with lower intensity. The lyrics are all in English. 
Although a bit uneven, this record can still please fans of progressive rock.


Gino Pertot (vocal, violão)
Peter Janda (teclados)
Walter Kramer (guitarra)
Hans Schön (baixo)
Hardy Ganselmaier (bateria, percussão)

01 America 4:12
02 Back To Stay 4:14
03 Susan George 3:34
04 It's All Love 7:35
05 Introduction V.B. 1:17
06 Viennese Blood 5:20
07 For Stefanie Marrian 3:52
08 Sunlight Soldiers 11:55

terça-feira, 9 de setembro de 2014

PSYCHEDELIC ROCK - CAMEL - Underage - 1969


Camel foi uma pérola formada em Roma, Itália no final dos anos 60 (não confundam com a banda de rock progressivo de mesmo nome), mas com todos os membros ingleses. Lançaram apenas um álbum em 1969, que acabou caindo na obscuridade. Underage é composto de 9 covers de grandes nomes do rock inglês e americano da época, principais influências dos caras, trazendo o típico rock psicodélico do final dos anos 60, com pegadas de hard e blues. Pesadas e potentes passagens de guitarra, órgão e bateria marcam o som, com letras em inglês. Aqui vocês podem ler um texto da página "Bandas de Rock Anos 60 & 70":
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"Camel foi uma banda de rock psicodélico inglesa (não confunda com a banda de rock progressivo de mesmo nome liderada por Andy Latimer) formada em 1969 por Alex Jackson (vocais, guitarra acústica e piano), Dave Summer(guitarra e vocal), Martin Fischer (guitarra, vocal, piano, órgão, e harpsichord) e Pete Bush (bateria). O pouco que se sabe dos membros da banda é que o vocalista Alex Jackson (Alex Ligertwood) mais tarde tocou com Brian Auger, Average White Band e Santana. Lançaram um único álbum, Underage, lançado em 1969 e gravado em quatro dias em um estúdio da RCA em Roma, Italia e relançado pela alemã Walhalla Records em CD em 2004.
Trata-se de um álbum de covers, porém com interessantes escolhas. A primeira faixa é o clássico do The Who, “Pinball Wizard”, tipifican (Vanilla Fudge) e “Tin Soldier” (Small Faces) são o ponto alto do disco, a segunda contando com um belo trabalho de harpsichord. “Forget It, I Got It” (Spooky Tooth) ficou mais energética que a original. Não podia faltar um cover de Beatles, “Mystery Tour” lembra as viagens da fase inicial Pink Floyd. Na sequência vem a veloz “Can’t be So Bad” (Moby Grape), “Society’s Child” (Janis Ian) e a blueseira “Sitting on top of the World” (Cream). O disco fecha com um novo cover de Spooky Tooth, uma versão pesada da clássica “Evil Woman”, com ecos de Uriah Heep e Pink Fairies."

Camel was a band formed in Rome, Italy in the late 60s (do not confuse with the progressive rock band of the same name), but with all the English members. They released only one album in 1969, which eventually falling into obscurity. "Underage" consists of nine covers of the greats of English and American rock of the time, the main influences of the guys, bringing the typical psychedelic rock of the late 60s, with touches of hard and blues rock. Heavy and powerful passages of guitar, organ and drums mark the sound, with lyrics in English.
More info: Pearls of Rock

Alex Jackson (vocal, violão, piano)
Dave Summer (guitarra, vocal)
Martin Fisher (baixo, órgão, cravo)
Pete Huish (bateria)

01 Pinball Wizard 4:09
02 Where Is My Mind 3:37
03 Tin Soldier 4:15
04 Forget It, I Got It 4:11
05 Mystery Tour 5:18
06 Can`t Be So Bad 3:59
07 Society`s Child 4:45
08 Sitting On The Top Of The World 5:01
09 Evil Woman 5:57



domingo, 7 de setembro de 2014

SYMPHONIC PROG - WELCOME - Same - 1976


Pérola vinda de Basel, na Suíça. Com fim da banda Landscape em 1975, Bernie Krauer e Tommy Stebel se juntaram com Francic Jost para formar o Welcome. Lançaram o debut em 1976, no ano seguinte Jost deixou o trio e foi substituído por Helmi Erdinger. Em 1978 o segundo e último álbum saiu, logo após Jean De Anthony (ex-Magma) juntou-se ao Welcome, virando um quarteto. No ano seguinte, saíram o fundador Krauer e o baixista Erdinger. Um terceiro disco chegou a ser gravado, mas com o fim da banda em 1981, nunca foi lançado.
Posto aqui o homônimo de 76, composto por 5 faixas longas (com exceção de "Glory") e na maioria instrumentais, claramente influenciada pelos grandes nomes do rock progressivo e prog sinfônico inglês, principalmente Yes. O instrumental é dinâmico e bem elaborado, com domínio de sintetizadores (Mellotron, Moog) órgão e piano, boa base de bateria/ baixo e guitarra aparecendo esporadicamente. As letras são todas em inglês e em muitos momentos com os três cantando.
No geral, nada de muito original, mas ainda uma ótima pedida para fãs de rock progressivo sinfônico.
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Pearl coming of Switzerland. With the end of the band Landscape in 1975, Bernie Krauer and Tommy Strebel joined Francic Jost to form the ground Welcome. Released their debut in 1976, the following year Jost left the trio and was replaced by Helmi Erdinger. In 1978 the second and last album came out, shortly after Jean De Anthony (ex-Magma) joined Welcome, turning a quartet. The band disbanded in 1981.
Post here the self-titled of 1976, consisting of five long tracks (except for "Glory") and most instrumentals, clearly influenced by English progressive rock and symphonic prog groups, especially Yes. Instrumental is dynamic and well elaborate, domain of synthesizers (Mellotron, Moog), organ and piano, good drum / bass background and guitar appearing sporadically. The lyrics are all in English and many times with the three singing. Overall, nothing very original, but still a great choice for fans of symphonic progressive rock.
More Info: ProgArchives

Bernie Krauer (órgão, piano, Mellotron, sintetizador, vocal)
Tommy Strebel (bateria, carrilhão de orquestra, violão, violão de 12 cordas, vocal)
Francis Jost (baixo, guitarra, tuba, vocal)

01 The Rag Fair 8:54
02 Dizzy Tune 7:41
03 Glory 3:45
04 Chain Of Days 8:52
05 Dirge 12:33

sábado, 6 de setembro de 2014

HARD ROCK - HYBRIDE - Ça n'a pas d'importance - 1977


Pérola obscura vinda da França, o grupo Hybride tem história pouco conhecida, sendo ativo na segunda metade dos anos 70, quando lançou seu único e raro álbum. O guitarrista da banda era Robert Defer, que integrou o Ange no começo dos anos 80 e outros pequenos grupos locais, atualmente lidera o Boniface.
O disco Ça n'a pas d'importance, de 1977, é divido em apenas 8 curtas faixas de hard rock típico dos final dos anos 70, com algumas doses de prog e outras baladas. Letras em francês e bom trabalho nas guitarras, com alguns momentos fuzz, e bateria pesada marcam o som. Destaque para "À mes amis inconnus", "Trouble" e "Mon Pégaze", mas o som é bastante competente, com vários bons momentos.
Pérola recomendada para fãs de hard rock!
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Obscure pearl coming from France, the group Hybride has little known history, being active in the second half of the 70s, when it launched its unique and rare album. The guitarist was Robert Defer, who joined Ange in the early 80s and other small local groups.
The disc "Ça n'a pas d'importance", 1977, is divided in 8 short tracks of typical hard rock of the late 70s, with a few doses of prog and other ballads. Lyrics in French and good work on guitars, with some fuzz moments, and heavy drums mark the sound. Emphasis on "À mes amis inconnus", "Trouble" and "Mon Pégaze", but the sound is quite competent, with several good moments. Recommended for hard rock fans!


Robert Defer (guitarra)
Bernard Heck (vocal)
Michel Arnold (guitarra)
Joseph Dato (baixo)
Jean-Jacques Martinez (bateria)

01 À mes amis inconnus 5:35
02 Réponse à moi-même 3:00
03 Golf E 330 3:25
04 Ménage 4:20
05 Trouble 7:25
06 Un désir 3:10
07 20000° réveil 2:40
08 Mon Pégaze 3:45



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

HARD PROG - MÁNAR - Same - 1971


Pérola vinda da Islândia, o grupo Mánar surgiu em 1967 na pequena cidade de Selfoss, com som voltado ao pop/ beat da época. Entre 1970 e 71 o quinteto mostrou um som mais maduro e até pioneiro no país, lançando um compacto e um único LP. A banda se desfez em 1975 e algumas reuniões acontecerem pela região recentemente.
O álbum homônimo de 1971 traz 11 curtas faixas de rock progressivo com influências de folk, principalmente nas faixas iniciais, acústicas e com baladas, contando com belas passagens de piano, violão, violino e flauta. O hard rock, com toques psicodélicos, também marca presença na maioria do "lado B", com ótimos riffs e solos de guitarra, órgão Hammond e novamente momentos de flauta. As letras são todas em islandês e em modo geral, o som dos caras lembram outras bandas locais da época. Para as faixas, destaque em "Söngur Satans", "Haustregn" e "Þriðja Heimstyrjöldin".
Pérola recomendada para fãs de hard prog e folk prog.
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Group from Iceland, combining in his album heavy blues - rock (Songur Satans and Eg Horfi A Brimid), hard (Lif Pitt) and heavy prog. There is also a ballad Litli Fuglinn and symphonic instrumental Preludia I A-Moll with violins and flutes . Top tracks are at the end of the album - heavy prog Sandkorn Pridja Heimsstyrjoldin. Manar were one of the groups that followed Trubrot, but the self-titled album Manar surpassed any albums of Trubrot. 11 songs cover a wide range of northern senses, offering powerful electric guitars gashes and melancholic vocals and Hammond. Some tracks are closer to folk-rock with their vocals, acoustic guitar, flute and piano ("Litli Fuglinn"). This classic album is recommended to fans of Old Man & The Sea and Junipher Greene.
Text: Progressive Rock Music

Oiafur Porarinsson (vocal, guitarra, flauta)
Bjorn Porarinsson (órgão)
Guomundur Benediktsson (vocal, piano)
Smari Kristjansson (baixo)
Ragnar Sigurjonsson (bateria)

01 Líf Þitt 2:21
Recente reunião do Mánar
02 Hvers Vegna? 3:08
03 Söngur Satans 3:21
04 Litli Fuglinn 2:19
05 Ég Horfi Á Brimið 2:28
06 Leikur Að Vonum 2:55
07 Haustregn 3:47
08 Villi Verkamaður 2:49
09 Sandkorn 3:14
10 Prelúdía Í A Moll 2:11
11 Þriðja Heimstyrjöldin 4:31

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

PSYCH/ FOLK/ PROG ROCK - TØMRERCLAUS - Same - 1978


Claus Clement Pedersen, mais conhecido como Tømrerclaus, é um multi-instrumentista dinamarquês. Nasceu em 1945 na cidade de Aarhus e começou sua carreira na música ainda na década de 1960, quando tocou em pequenas bandas de beat rock locais, já nos anos 70 participou do Musikpatruljen e várias outras pérolas do rock da Dinamarca até fundar em 1976 sua próprio selo, o Karma Music, onde lançou seus discos e vários outros do rock underground local. Tømrerclaus ainda está na ativa e é dono de longa discografia, solo, bandas ou projetos.
Posto aqui um relançamento do seu segundo álbum solo, homônimo original de 1978, mas reeditado em CD na Suécia em 1997 e com 8 faixas bônus. As 20 músicas presentes são curtas, várias na casa de 1 ou 2 minutos, misturando um "caldeirão de estilos", passando pelo rock psicodélico até sons experimentais e sombrios, passando por blues, prog e folk. A maioria dos instrumentos são tocados por Claus, com domínio da guitarra fuzz e wah-wah, mas contando com alguns solos de violão, baixo, violino e violoncelo. Todas as letras são na língua local, dando um toque ainda mais único ao disco.
Viagem garantida, mas que pode soar "estranha" na primeira audição. Pérola recomendada para fãs de rock psicodélico, progressivo, acústico, instrumental e experimental.
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Site Oficial

Claus Clement Pedersen, better known as Tømrerclaus, is a Danish multi-instrumentalist. Born in 1945 in the Aarhus, began his career in music in the 1960s, when he played in small local bands, already in the 70s he participated in several other groups. In 1976 he created his own label, Karma Music, where he released his albums and several other local underground rock. Tømrerclaus is still active and owns long discography, solo, bands or projects. 
Post here a relaunch of his second solo album, 1978 original self-titled, but reissued on CD in Sweden in 1997 and with 8 bonus tracks. The present 20 songs are short, several in with almost 1 or 2 minutes, mixing a lot of styles, through the psychedelic rock to experimental and dark sounds, with blues, prog and folk influencies. Most of the instruments are played by Claus, with the great guitar fuzz and wah-wah, but relying on some acoustic guitar, bass, violin and cello solos. All lyrics are in the local language, giving even more unique touch to this.  Guaranteed trip, but that may sound "weird" at first hearing. Pearl recommended for fans of psychedelic rock, progressive, acoustic, instrumental and experimental.

Tømrerclaus (guitarra, baixo, violão, violoncelo, violino, vocal, percussão)

01 Sorte Mand 4:43
02 Når Spinelvævene Blomstrer 3:59
03 Forvalterdrengen 3:18
Tømrerclaus recentemente
04 Prisen For At Ryge Cigar 3:24
05 Cellokarma 4:14
06 Kannibalerne Kommer 2:54
07 En Dag Da Jeg Lå I Luften 3:18
08 Mr. Fantastic 2:01
09 Dauu 2:04
10 Sådan Er Den Altid (En Sørgelig Blues) 3:50
11 Koda Er Nedtur 2:11
12 Jeg Vil Gerne Standses 3:03

Bônus:
13 Hepar 2:23
14 Grønbenet Rørhøne 2:37
15 Hønserock 2:54
16 En Lille Stue 1:45
17 Løvesang 3:54
18 Supersound 2:21
19 Gamle Skygger 1:38
20 Guitarstorm 2:18



terça-feira, 2 de setembro de 2014

PSYCHEDELIC FOLK - STENBLOMMA - Alla Träd Har Samma Rot - 1973


Pérola obscura vinda da Suécia, o trio Stenblomma surgiu em 1972 em Lund e deixou apenas um raro álbum lançado em 1973, com várias participações. A banda desapareceu do mapa pouco tempo depois, infelizmente pouca informação está disponível sobre eles na internet.
O LP Alla Träd Har Samma Rot (em português, "Todas as árvores tem a mesma raiz") é composto de 8 faixas, misturando de forma primorosa o folk nórdico com rock psicodélico e ácido, as letras são todas na língua local e com belo vocal feminino de Helene Bohman, com temas de protesto. Longas viagens, na maioria do tempo acústicas, contando com ótimos arranjos de tablas, violino, percussão, flauta e sitar. Melhores faixas: "Åh Pappa...", "Skeppet" e "Christiania".
Pérola altamente recomenda para fãs de acid folk.
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Obscure pearl coming from Sweden, the trio Stenblomma emerged in 1972 in Lund and released only a rare album in 1973. The band disappeared from the map shortly after, unfortunately little information is available about them on the internet.
The LP Trad Alla Har Samma Rot ("All trees have the same root") is composed of eight tracks, mixing exquisite shape the Nordic folk with psychedelic and acid rock, the lyrics are all in the local language and with beautiful female vocals of Helene Bohman, with protest lyrics. Long trips, most of the time acoustic, with great arrangements of tablas, violin, percussion, flute and sitar. Best tracks: "Åh Pappa ...", "Skeppet" and "Christiania". Highly recommended for fans of acid folk.

Helene Bohman "Blomqvist" (violão, vocal)
Gregory Johnsson-King (guitarra)
Timo Toiviainen (bongo, tablas, congas)

Participação:
Johan Runeberg (flauta)
Thomas Gartz (baixo)
Torbjörn Abelli (bateria)
Thomas Gartz (violino)

01 Glädjens Blomster 3:07
02 Kungen 4:11
03 Att Ta Och Att Ge 3:57
04 Åh Pappa....Ormarna Ringlar 4:00
05 Kvällen Är Här 3:29
06 Min Egen Väg 5:52
07 Skeppet 9:26
08 Christiania 6:08



segunda-feira, 1 de setembro de 2014

HEAVY PSYCH - ROCKRESSIO - First (EP) - 1973


Pérola vinda da Finlândia, o grupo Rockressio foi formado por jovens da capital Helsinque no final de 1971 e com pouco tempo de atividades deixaram um único e raro EP, lançado em 1973, mesmo ano do fim da banda, após saída de alguns membros para o serviço militar.
O EP First traz 4 faixas curtas de hard rock típico dos anos 70, com guitarra pesada e ácida, bateria barulhenta e baixo pulsante, mostrando fortes influências psicodélicas e "garageiras". As letras são todas em inglês. Recomendo audição de todas as músicas presentes, pérola recomendada para fãs de heavy psych setentista.
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Pearl coming from Finland, the group Rockressio was formed by young people in capital Helsinki in 1971 and released an only and rare EP, released in 1973, the same year the band broke up after the departure of some members to military service. 
The EP "First" brings four short tracks of typical hard rock of the 70s, with heavy and acid guitar, loud drums and pulsating bass, showing strong psychedelic and garage influences. The lyrics are all in English. I recommend listening to all the songs present, recommended to fans of heavy psych.

Hans Dhalman (vocals)
Kalervo Kaarre (guitar)
Tapio Mattlar (bass)
Matti Everhall (drums)

01 Nobody Never Knows Nothing 3:34
02 I'm Hungry, Ma! 5:45
03 She Looks Like A Good Girl 5:30
04 Curfew-Mixed Music Lotion Part I 4:36