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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

PSYCHEDELIC ROCK - EX-LIBRIS - Santa Maria - 1973


Artista / Banda: Ex-Libris
Álbum: Santa Maria
Ano: 1973
Gênero: Psychedelic Rock
País: Portugal

Comentário: Grupo vindo da cidade do Porto, que teve carreira meteórica e lançou apenas um EP pelo selo local Roda. São 4 curtas músicas, sendo as melhores e mais pesadas cantadas em inglês e apenas a primeira em português, um pouco mais comercial e pop. O instrumental é bom, destacando-se principalmente o diálogo entre guitarra e teclados (órgão a la anos 60), acompanhado pela bateria 'cavalgada' e vocal em momentos dramáticos. Apesar de um pouco datado, ainda assim uma boa pedida para fãs de rock psicodélico.

Ex-Libris - Santa Maria (EP) - 1973 (MP3 320 kbps):
https://yadi.sk/d/Q1Kaa4lF3RLvSK


Músicos:
Manuel Barros (guitarra, vocal)
Miguel Ângelo (teclados)
Agostinho Jorge Henriques (bateria)
João Faria (baixo)

Faixas:
01 Santa Maria
02 God's Work
03 A Story
04 Dreams of Zaachary

quarta-feira, 19 de julho de 2017

FOLK / CLASSIC ROCK - NOVA BANDA - À Procura De Nada... - 1982


Artista / Banda: Nova Banda
Álbum: À Procura De Nada...
Ano: 1982
Gênero: Folk / Classic Rock
País: Portugal

Comentário: Grupo vindo de Castelo Branco e é hoje uma das maiores raridades vindas de Portugal, com pouquíssimas cópias e que nunca chegaram a ser distribuída comercialmente. O disco é dividido em 10 curtas faixas bastante influenciadas pelo som da década anterior, entre doses de folk, psicodelia e country, porém ficando próximo do rock comum e acústico na maioria das canções. Destaque para as passagens de gaita-de-boca e guitarra, acompanhando os vocais em português, trazendo um ar nostálgico e melancólico nas letras.
Talvez um daqueles registros que valem mais pela raridade do que qualidade, mas mesmo assim possui seus bons momentos. 

Group from Castelo Branco and is nowadays one of the biggest rarities coming from Portugal, with very few copies and never commercially distributed. The album is divided into 10 short tracks heavily influenced by the sound of the previous decade, between folk, psychedelia and country, but getting close to common and acoustic rock in most songs. Highlight for the passages of harmonica and guitar (electric and acoustic), accompanying the vocals in Portuguese, bringing a nostalgic and calm  in the lyrics.
Perhaps one of those records that are worth more for rarity than quality, but still have its good moments.

Nova Banda - À Procura de Nada - 1982 (MP3 192 kbps):
https://yadi.sk/d/g4GlV0_A3LEoRR

Músicos:
Tó Candeias (guitarra, vocal)
Álvaro Beites (guitarra, harmônica, vocal)
Fernando (baixo)
Tó Zé (percussão)

Faixas:
01 Menina De Bem
02 Andam P'rai A Dizer
03 Há Que Parar
04 Reduzido A Nada
05 Pacto Escondido
06 Velhinhos Da Treta
07 À Procura De Nada
08 Corre Em Vão
09 Estrada Do Tempo
10 Vida De Bêbado

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

JAZZ FUSION - RÃO KYAO - Malpertuis - 1976


Artista / Banda: Rão Kyao
Álbum: Malpertuis
Ano: 1976
Gênero: Jazz Fusion
 País: Portugal

Comentário: Nascido em Lisboa, Rão Kyao é uma das figuras mais importantes do jazz português, dono de longa discografia, construída desde os anos 70. Posto aqui seu debut, com presença de grandes músicos locais, resultando em 5 ótimas faixas de jazz fusion, além de doses de funk e música regional. Dominado pelo saxofone a la Coltrane de Kyao, o disco é quase totalmente instrumental, com passagens belas e criativas de piano, percussão e flauta. Um dos primeiros e mais inspiradores trabalhos de jazz de origem ibérica, recomendado!

Rão Kyao was Portugal’s top Jazz sax/flute player in the 70’s as far as I’m concerned; for this, his 1st LP, he enlisted the help of some of the best in their instruments at the time: António Pinho da Silva on acoustic and electric pianos, José Eduardo on double and electric bass and João Heitor on drums. Very much Coltrane influenced, Rão also added Afro, Indian and Arabic colours to his music, the result being one of the 1st examples of what we could now call JazzWorldFusion;
Great uplifting music alternating with peace of mind, a benchmark of the 70’s Portuguese scene - in fact the 1st ever recorded Jazz record in Portugal by Portuguese musicians!
Text: Rate Your Music

Rão Kyao - Malpertuis - 1976 (MP3 192 kbps):
https://yadi.sk/d/YZ-vG2W8uk3nC

Músicos:
Rao Kyao (saxofone, flauta, percussão, backing vocal)
Tony Pinho Da Silva (piano, piano elétrico, backing vocal)
Jose Boots Eduardo (baixo, backing vocal)
Joaozinho Oia (bateria, percussão)
Very Nice (vocal, percussão, backing vocal)
Isabel, Julieta, Chico, Eduardo, Emilio, Fred, Joao, Luis, Paulo (backing vocal)

Faixas:
01 Almada (8:12)
02 Balada (6:17)
03 Zau (4:57)
04 Malpertuis (8:30)
05 Libano (9:17)


quinta-feira, 17 de março de 2016

PROG ROCK - TEMPO E MODO - Um Mundo A Construir - 1980


Uma das pérolas mais raras já vindas de Portugal, o grupo Tempo e Modo foi formado nos anos 70 em Torres Novas. Lançaram um único álbum em 1980, que teve cerca de 300 cópias (apesar de alguns falarem em 1000), e se desfizeram logo depois. Recentemente a banda voltou para alguns shows pelo país.
Um Mundo A Construir é composto por 8 faixas curtas de rock progressivo e com mescla interessante entre referências locais no estilo durante a década anterior (Tantra, José Cid e outros) e leves doses de neo-prog típico dos anos 80. O instrumental é destaque, bastante melódico e guiado pelo consistente trabalho da guitarra, sintetizadores e piano. As letras são todas em português e seguem tom de crítica em alguns momentos.

Tempo e Modo - Um Mundo a Construir - 1980 (MP3 192 kbps):
https://mega.nz/#!lhwHhLxJ!lbRj5680SLXHZgGbRgJf-cE-i5uU8Ob4FGDbjPyztnk

Given that they are of Portuguese origin and supposedly from 1980, I had presumed the album would be a symphonic fusion along the lines of Tantra and Ananga Ranga (which would have been great as well). But that's not really the case at all. Primarily it's a mixture of instrumental symphonic progressive rock combined with a distinct new wave element, that tilts the album towards the neo-prog camp. This latter style, as I've noted in prior posts, was quite a good genre in its early stages, and Tempo e Modo are an excellent example of it. Think early 80s IQ / Pendragon / Twelfth Night. The instrumental tracks are the highlight here, with a strong melodic content coupled with excellent guitar and keyboard runs. A very nice surprise. This is the kind of album Musea used to release in their prime. I keep hoping, perhaps naively so, that they will dip back into the reissue market.
Text: RateYourMusic

Pedro Ferreira (bateria, vocal)
Pedro Clara (guitarra, violão 12 cordas, vocal)
João Lopes (guitarra, baixo)
Júlio Silva (sintetizadores, piano elétrico, piano acústico)
+
Pedro Rocha (piano acústico, sintetizadores)

01 Um Mundo A Construir 4:15
02 Águas Sem Margens 3:49
03 Instrumental I 3:59
04 À Procura 5:00
05 Castelos No Ar 4:50
06 Putos Vadios 3:10
07 Voando No Tempo 3:50
08 Imaginação ( Instrumental II ) 5:21



quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

PSYCH/ LATIN ROCK - EXPERIENCIA - Passo A Passo - 1973


Pérola vinda de Portugal, formada no começo dos anos 70. O quinteto Experiencia lançou um único e raro LP em 1973, contando com presença de Fernando Girão, porém não conseguiram sucesso e logo se desfizeram. O disco passou quase 40 anos na total obscuridade, até que em 2010 a Golden Pavilion relançou em vinil, novamente com prensagem limitada.  
Passo a Passo é composto de 10 curtas faixas curtas e que mesclam rock psicodélico e latino principalmente (inclusive chega a ser comparado aos peruanos do Laghonia e Traffic Sound), bastante melódico e com todas as letras em português. No instrumental, destaque para a guitarra, que oferece bons solos acompanhada por teclado, violão e percussão. Quanto as músicas, minhas favoritas são "Passo A Passo", "Desta Pra' Outra" e "Eu Quero".
Nada de extraordinário, mas recomendado para apreciadores de rock latino e psicodélico.

Experiencia - Passo a Passo - 1973 (MP3 192 kbps):
https://mega.nz/#!Bl5iATTR!s954UrKlJYlXyOGAr2foHP3WHPT0bRX7--m0kXrb-tc

Experiencia was a quintet coming from Portugal, formed in the early 70's. They released only one rare LP in 1973, with the presence of Fernando Girão, but did not get success and soon disbanded. The album kept in total obscurity for almost 40 years, until 2010, when Golden Pavilion reissued on vinyl, again with limited pressing.
"Passo A Passo" is composed of 10 short short tracks, mixing psychedelic and Latin rock mainly (also compared to the Peruvian bands Laghonia and Traffic Sound), very melodic and with all lyrics in Portuguese. Guitar offers some good solos, accompanied by keyboard, acoustic guitar and percussion. As for the songs, my favorites are "Passo a Passo", "Desta Pra' Outra" e "Eu Quero". Nothing extraordinary, but recommended for Latin and psychedelic rock lovers.
More info: Psychedelic Music

Ângelo Monteiro (órgão, piano)
Carlos Borracha (guitarra, violão)
Carlos Ribeiro (baixo)
Domingos Melo (vocal)
Tô Pereira (bateria, percussão)
+
Fernando Girão (arranjo, vocal, violão)

01 Manha De Primavera
02 Pequeno Poema
03 Viver Agora
04 Castelo De Areia
05 Passo A Passo
06 Estação Dos Caminhos De Ferro
07 Desta Pra' Outra
08 Eu Quero
09 Ida Triste Alegre Vinda
10 Fim



domingo, 30 de agosto de 2015

BEAT ROCK - PLEXUS - Paraíso Amanhã (EP) - 1969


Pérola vinda de Portugal e uma das pioneiras no país em mesclar influências de rock nas suas composições. Posto aqui seu único e raro EP, lançado em 1969 e trazendo 4 canções curtas e levemente psicodélicas, com um pouco de baroque pop, lembrando Beatles e outros nomes do Beat rock na época. Aqui vai uma revisão do Blog "Under Review":

Os Plexus foram um dos grupos mais atípicos e menos convencionais no cenário rock português. À época da gravação do seu único disco – o inclassificável EP “Paraíso Amanhã”, de 1969 - eram constituídos por Carlos Zíngaro, Celso de Carvalho, Luís Pedro Fonseca, Jorge Valente e José Alberto Teixeira Lopes. Inclassificáveis? Talvez, mas não para eles, que se auto-intitulavam como uma “Symphonic Raga Blues Band”. Se falássemos num cruzamento entre os Mothers of Invention e a pop psicadélica britânica, não andaríamos longe do retrato sonoro destas quatro faixas de eleição. Na época, ainda se falou de um segundo disco, mas tanto quanto se sabe e a memória dos seus intervenientes se recorda, a história gravada ficou-se por aqui. Com a ajuda de José Cid e de António Moniz Pereira, do Quarteto 1111, verdadeiras eminências pardas da música pop rock portuguesa de então – nunca é demais dizê-lo! Zíngaro e Celso de Carvalho continuariam depois com o grupo numa vertente cada vez mais experimentalista, tendo ainda ambos integrado a Banda do Casaco em meados da década de 1970, grupo onde Celso permaneceu até ao final, em meados da década seguinte. Pelas fileiras dos Plexus passariam assim Carlos Bechegas, Nelson Portelinha, Paulo Gil, David Gausden, Carlos Alberto Augusto, Rui Neves e Miguel Campina, entre outros. Zíngaro manteve-se como motor do projecto e é hoje em dia uma das figuras mais destacadas no quadro da música improvisada europeia. Celso de Carvalho deixou-nos a 10 de Agosto de 1998, passam agora pouco mais de dez anos.

Plexus - EP - 1969 (MP3 320 kbps):
http://www.mediafire.com/download/avniaoxn6pb6ijs/plexus+-+para%C3%ADso+amanh%C3%A3+%281969%29.zip

Luis Pedro Fonseca (piano, flauta, voz, bateria)
Jorge Valente (percussão, voz)
José Alberto Teixeira Lopes (guitarra acústica, voz, guitarra de 12 cordas)
Carlos Zíngaro (violino, violino eléctrico)
Celso de Carvalho (violoncelo, violoncelo eléctrico, baixo)

01 Paraíso Amanhã
02 Uba Budo
03 Waiting
04 Plexus I



quinta-feira, 30 de abril de 2015

JAZZ ROCK - ARTE & OFÍCIO - Faces - 1979


Pérola vinda de Portugal, ativa na segunda metade dos anos 70 e começo dos 80. Posto aqui o primeiro e melhor álbum da banda Arte & Ofício, de 1979, com momentos distintos de jazz rock/ fusion e outros de hard, típicos à época. Revisão do blog Under Review:

A banda Arte & Ofício surgiu em 1976, quando o baixista Sérgio Castro e o vocalista António Garcez, dois antigos elementos dos Psico, decidem formar um grupo de rock. A este núcleo inicial juntam-se Álvaro Azevedo (ex-Pop Five Music Inc), na bateria e os guitarristas Fernando Nascimento e Serginho. Este grupo de veteranos, todos com larga experiência na música pop portuguesa, pretende fazer dos Arte & Ofício um grupo profissional. O seu som caracteriza-se por uma mistura de hard rock com jazz rock, na linha de uns Gentle Giant, mas com estéticas originais. O seu primeiro trabalho é um single com "Festival" e "Let Yourself Be", a que se seguirá outro single com "The Little Story Of Little Jimmy" e "Quibble". Nestes dois trabalhos é notório o profissionalismo da banda e, sobretudo, descobre-se um verdadeiro performer em Garcez. No ano do lançamento dos singles fazem a primeira parte dos alemães Can, no Pavilhão dos Desportos de Lisboa. Neste ano sai o Maxi Single (o primeiro da história da música nacional) "Come Hear The Band" e "O Cacarejo da Galinha", onde a banda revela todas as suas potencialidades. O tema com o título em português é totalmente experimental e o tema-título é um vigoroso rock, ao qual os portugueses não estavam habituados, vindo de bandas portuguesas. Em 1979 é editado "Faces", o seu trabalho de longa duração, com duas faces bem distintas: uma face rock e uma face jazz rock . Este disco conta com a participação de António Pinho Vargas que fará parte do line up da banda durante algum tempo. Quando se pensava que a banda estava para durar sofre um rude golpe com as saídas de Serginho e Garcez (este último para formar os Roxigénio). Nada, porém, estava perdido. A banda recruta André Sarbib e grava "Marijuana", um mega-sucesso nos seus espectáculos ao vivo e que lhe permite fazer as primeiras partes de Joe Jackson em vários países do Sul da Europa. O público não aderiu ao seu rock anacrónico cantado em inglês e o seu último LP "Danza" não se conseguiu impor. Pouco tempo depois do lançamento do disco, e perante as poucas solicitações para concertos, o grupo dá por terminada a sua carreira. Ao mesmo tempo que mantinha os Arte & Ofício, Sérgio Castro forma os Trabalhadores do Comércio, que lhe permitem continuar na crista da onda durante o tempo que durou o fenômeno do rock português. Foi, aliás, com esta banda brincalhona que António Garcez voltou a gravar e a cantar em português.

Arte & Ofício - Faces - 1979 (MP3 192 kbps):
https://mega.co.nz/#!BxIkjaaC!M-NgxgQeR45Jtis56TL8KJtBu20u2FuiqiEb93jUl0A

Sérgio Castro (baixo)
António Garcêz (vocal)
Álvaro Azevedo (bateria)
Fernando Nascimento (guitarra)
Sergio Cordeiro (guitarra)
Antonio Pinho (teclados)
Rui Cardoso (sax soprano)

01 Young Chicks
02 Contradiction
03 Follow Me Over Via Dover
04 Lobster Society
05 All We Have To Do
06 Trip
07 Turn The Light
08 Endless Way
09 Sea Of Monsters
10 Finally

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

PROGRESSIVE ROCK - CARLOS ALBERTO VIDAL - Changri-Lá - 1976


Carlos Alberto Vidal é músico, cantor e compositor português. Nasceu em 1954 na pequena cidade de Lousã e começou sua carreira solo no início dos anos 70, lançando alguns compactos e seu único LP em 1976. A partir de 1982 Carlos se tornou o personagem "Avô Cantigas" e desde então se tornou o mais conhecido nome voltado para público infantil, com vários CDs, filmes e desenhos de sucesso pelo país.
Posto aqui seu disco Changri-Lá, de 1976, pérola redescoberta aos poucos, mas ainda não relançada. É composto por 9 faixas, maioria curtas, de rock progressivo bastante próximo de outros trabalhos do gênero feitos em Portugal, melódico, com belas harmônias, letras em português e temas variados, como seres místicos, dia-dia e infância. No instrumental, destaque para passagens de teclado, piano, sax e flauta; quanto às músicas as melhores são "Corpo de mulher sem mal", "Emanuel", "O meu nome somos nós" e "Nascer". Talvez uma das mais interessantes obras lusas no rock progressivo dos anos 70, recomendado.

Carlos Alberto Vidal (MP3 192 kbps):
https://mega.co.nz/#!p0p2FYiC!1bto8iC5ZKsC1xckaWNP8zozRNMPIu9ouqsMskvg30I

Carlos Alberto Vidal is a Portuguese musician, singer and composer. Born in 1954 in Lousã, he began his solo career in the early 70s, releasing some singles and his only LP in 1976. From 1982 Carlos became the character "Avô Cantigas" (Grandpa Storyteller) and has since become the best known children musician in the country.
Post here the album "Changri-Lá", it consists of 9 tracks, most short, progressive rock similar to other works done in Portugal, melodic, with beautiful harmonies, lyrics in Portuguese and varied topics as mystical beings, day by day and childhood. In the instrumental, great passages of keyboard, piano, sax and flute; best songs are "Corpo de mulher sem mal", "Emanuel," "O meu nome somos nós" and "Sunrise". Perhaps one of the most interesting Portuguese prog rock records of the 70s, recommended.
Mais Informações (Português): Bissaide

Carlos Alberto Vidal (vocal, violão, harmônica)
Necas (bateria)
Nuno Pimentel (teclado)
Fernando Correia Martins (guitarra)
Rui Cardoso (flauta, saxofone)

01 Corpo de mulher sem mal (Changri-la)
02 Venho por Cristo dizer
03 Bárbara
04 Emanuel
05 O meu nome somos nós (Maharaj-Ji)
06 Luísa vai para a escola
07 Era uma vez uma flor
08 Mariazita
09 Nascer

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

PROG/ JAZZ ROCK - ANANGA-RANGA - Regresso às Origens - 1979


O grupo Ananga-Ranga surgiu em Lisboa, capital portuguesa, em 1976 tocando apenas covers. Apenas em 1979 ocorrem mudanças na formação da banda e assim lançam dois compactos, ambos voltados ao pop, mas esse não era o estilo que os membros queriam seguir, recrutando o saxofonista Manuel Garcia e o violinista Carlo Zingaro para a gravação do primeiro LP em 1979. Lançaram ainda um segundo e derradeiro disco em 1980, mas com a saída de Vasco Alves logo o Ananga-Ranga estava acabado.
Regresso às Origens, de 1979, é composto por apenas 7 faixas que trazem rock progressivo e jazz rock, grande maioria do tempo instrumental e de qualidade. Conta com bons arranjos e melodias guiadas pelo sax, mas também com presença dinâmica de sintetizadores, piano, guitarra e violino. Destaque para as faixas "Rocalhão", "Joana", "Regresso às Origens" e "Bolero".
Apesar de soar um pouco genérico em certos momentos, essa pérola é uma boa opção para fãs do gênero prog e jazz rock.
Link

By late-70's Ananga Ranga had switched into a more Jazz-Rock style and the album has strong hints of THE DIXIE DREGS' and JEAN LUC PONTY's music. The atmosphere is pleasant, the performances quite challenging and the arrangements intricate enough to satisfy the fans of the jazzy side of Progressive Rock moves. Lots of melodic passages and solos led by Garcia's saxes and virtuosic violin plays by Zingaro. Barreto has a very sharp style of playing his keyboards with plenty of synths and electric piano in his armour. What really shines is also the magnificent fiery guitar playing of Luis Firmino, not often appeared throughout the listening, but with a great delivery overall. Of course the tracks have sometimes a commercial edge both on production and style with some Funk moves and light, almost cheesy and easily acceptable Jazz-Rock at moments, quite reasonable for a band performing during late-70's. Still this is well-played, adventuruous and rich Progressive/Jazz-Rock for the major part of the album an, thus warmly recommended.
Text: Rate Your Music

Luís Firmino (guitarra, vocal)
Manuel Barreto (piano, vocal)
Vasco Alves (baixo)
Necas (bateria)
Manuel Garcia (saxofone)
+ Carlos Zingaro (violino)

01 Rocalhão 3:24
02 Joana 8:05
03 América 4:26
04 Regresso às Origens 2:53
05 De Novo a Velho 3:43
06 Cúria 5:45
07 Bolero 9:11



segunda-feira, 23 de junho de 2014

PROGRESSIVE ROCK - PERSPECTIVA - "Lá Fora" a Cidade (Single) - 1976


Pérola vinda da região de Setúbal, em Portugal no começo dos anos 70. O grupo Perspectiva lançou apenas dois compactos em 1976 e 77, considerados pioneiros do rock progressivo no país. Posto aqui o primeiro, intitulado "La Fora" a Cidade, com esta música no lado A e ainda "Os Homens da Minha Terra" no lado B, ambas focadas no prog tradicional e em momentos sinfônico, com letras em português, retratando o momento social e político de Portugal na época. Ótimos solos de flauta, guitarra e teclado merecem destaque.
Pérola recomendada para fãs de rock progressivo.
Link

Pearl coming from the region of Setubal in Portugal in the early '70s. The group "Perspectiva" released only two singles in 1976 and 77. Post here the first one, titled "Lá Fora" a Cidade with this song on the A side and also "The Men of My Land" on the B side, both focused on the traditional prog and symphonic moments, with lyrics in Portuguese. Great solos flute, guitar and keyboard are noteworthy. Pearl recommended for fans of progressive rock.
Mais Informações: Rock em Portugal

Tó Pinheiro da Silva (guitarra, flauta, vocal)
Carlos Viana (teclado)
José Manuel Pereira (guitarra, vocal)
Luis Miguel (baixo)
Vitor Real (vocals, percussão)
Vitor Ferrão (bateria)

01 "Lá Fora" a Cidade 5:14
02 Os Homens da Minha Terra 3:59




terça-feira, 25 de março de 2014

PROG ROCK - PETRUS CASTRUS - Marasmo (EP) - 1971


Petrus Castrus foi um grupo português formado em 1971 pelos irmãos Pedro e José Castro, pioneiro e um dos maiores nomes do rock progressivo de lá, lançando dois reconhecidos LPs em 1973 e 78. Por isso posto aqui o primeiro EP lançado pelos caras, o debut de 71 intitulado Marasmo e que passa despercebido na discografia da banda. O EP traz 3 curtas músicas, rock progressivo com alguns toques psicodélicos, sendo as duas primeiras faixas cantadas em português e a última instrumental. Destaque para piano, órgão e guitarra, alternado momentos calmos e outros mais agitados. Pérola recomendada para fãs de prog.
Link

Debut EP of Portuguese rock band Petrus Castrus, bringing 3 progressive rock songs sung in Portuguese and the last one instrumental, with beautiful arrangements of piano, organ and guitar, causing moments of stillness and others stirred.
ProgArchives

Pedro Castro (Baixo)
[Petrus+Castrus.jpg]José Castro (Teclados, vocal)
Rui Reis (Piano, órgão)
Júlio Pereira (Guitarra)
João Seixas (Bateria)
José Mário (Xilofone)

01 Marasmo (5:39)
02 Ovo de Chumbo (2:44)
03 Batucada Vulgaris (2:59)




sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

PROGRESSIVE ROCK - PSICO - Al's/ Epitáfio - 1978

Outra pérola de Portugal, o Psico foi formado em 1968 em Porto e infelizmente lançou apenas um compacto dez anos depois, acabando pouco tempo depois disso. As duas músicas Al's e Epitáfio trazem um ótimo e bem trabalhado rock progressivo, todas instrumentais, lembrando Gentle Giant, com destaque para o teclado e bateria.
Link

Blog Bissaide:

Ao longo do resto da década de 1970, os Psico acolheram músicos como António Garcez (voz, futuro Arte & Ofício e Roxigénio), Fernando Nascimento (guitarra, ex-Grupo 5 e futuro Arte & Ofício), Álvaro Marques (bateria, futuro Jafumega), Sérgio Castro (guitarra, futuro Arte & Ofício). Em 1977, e após a morte do baixista Gino Guerreiro, o grupo é constituído por Toni Moura (guitarra), Filipe Mendes (guitarra baixo), Zé Carlos Almeida (teclado) e Álvaro Marques (bateria). Apresentam-se ao vivo no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, com o espetáculo cênico Epitáfio Sinfónico (que dedicam à memória do companheiro desaparecido), e no ano seguinte vêem finalmente publicado aquele que é o único disco conhecido do grupo. Trata-se de um single com as composições Al's e Epitáfio, um trabalho em que ficou bem patente a versatilidade e a técnica musical dos Psico. Infelizmente, apenas o primeiro destes temas conheceu reedição em suporte digital, através da compilação Biografia do Pop/Rock.

Portuguese pearl, Psico was formed in 1968 and unfortunately just released a single 10 years after, in 1978. The two songs Al's and Epitáfio bring a great progressive rock, remembering Gentle Giant. Emphasis on keyboards and drums.  


Toni Moura (guitarra)
Filipe Mendes (guitarra, baixo)
Zé Carlos Almeida (teclado)
Álvaro Marques (bateria)

A - Al's
B - Epitáfio

PROGRESSIVE ROCK - SMOOG - Smooging (Single) - 1973


Pérola portuguesa de vida muito curta. O Smoog foi formado por Miguel Graça Moura no final de 1972 e contava com ex-membros dos grupos Pentágono, Grupo 5 e Pop Five Music Incorporated. A banda lançou apenas um compacto em 1973 e terminou no mesmo ano.
O som do quarteto no single Smooging traz duas músicas instrumentais, que podem ser classificadas como rock progressivo, com influências de jazz e rock clássico. O moog (pouco usado por bandas do país até então) é predominante, dando um toque de space rock. Algumas curtas passagens de órgão Hammond, piano e flauta (na faixa What's Going on) também chamam a atenção.  
Link

Portuguese pearl with very short life. The group Smoog was formed in 1972 and released just a single in 1973 and disbanded in the same year. The single Smooging brigs two instrumental songs, prog rock with jazz and rock influencies. Moog is predominant, giving a space rock touch. Some short passages of Hammond organ, piano and flute also draw attention.

Miguel Graça Moura (piano, moog)
Alberto Abreu, "Beto" (baixo, guitarra, percussão)
Carlos Rocha, "Juca" (órgão Hammond)
Manuel Ferreira (bateria, percussão).

Convidado:
Rui Cardoso (flauta)

A Smoogin' 5:42
B What's Going On 6:21




quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

PSYCHEDELIC ROCK - FLUIDO - Same (EP) - 1969

Informação sobre a banda Portuguesa Fluido, do site Os Reis do Yé Yé:
"Com o fim dos Sheiks, o  Paulo de Carvalho integra o Trio Combo e em 1968 forma a Banda 4, com a qual edita 1 EP. Em 1969, funda O Fluido, com Luis Romão e Cristiano Semedo (ex-Banda 4) e Filipe Mendes (ex-Chinchilas). No entanto Paulo de Carvalho começa a se destacar solo e muitas músicas dos Fluido são editadas apenas em nome de Paulo de Carvalho. Em 1970, o grupo já não existe. Em 1971, todas as musicas gravadas com os FLUIDO são lançadas num LP da Polydor com o nome de "Paulo de Carvalho"".
Posto aqui o primeiro e único EP do Fluido, com 4 canções bem curtas (casa dos 2 minutos), com um típico rock psicodélico do final daquela década, com algumas boas passagens de guitarra, teclado ao fundo e também bons vocais, as letras são em inglês e também português.
Link (Blog Músicas dos Anos 60)

Information of the Blog "Reis do Yé Yé":
"With the end of the Sheiks, Paulo de Carvalho integrates Combo and in 1968 form the Band 4, with which edits 1 EP. In 1969, he founded Fluido with Luis Romãoo and Cristiano Semedo (ex-Band 4) and Philip Mendes (ex-Chinchillas). Nevertheless Paulo de Carvalho begins to stand out and many solo songs of fluid are edited only in the name of Paul de Carvalho. In 1970, the group no longer exists and in 1971 all songs recorded with Fluido are launched in the LP under the name "Paulo de Carvalho" ".
Post here the first and only EP Fluid, with 4 songs very short (around 2 minutes), with a typical psychedelic rock of the end of that decade, with some good passages of guitar, keyboard in the background and vocals also good, the lyrics are in English and Portuguese.

Paulo de Carvalho - vocal
Luis Romão - bateria
Cristiano Semedo - baixo
Filipe Mendes - guitarra

A1 Idade dos Lilazes
A2 O Homem Sentado
B1 People Begin to See
B2 I'm Warning



domingo, 22 de setembro de 2013

HARD/PSYCH ROCK - BEATINIKS - Money/Back in Town - 1972


Pérola portuguesa formada em 1965 na capital Lisboa. Os Beatiniks (também conhecidos como Beatinicks)  começou tocando Pop e Beat rock e após algumas mudanças na formação no início da década de 70 voltaram o seu som ao rock pesado e psicodélico. Já nesta "segunda fase" lançaram um EP: Cristine Goes to Town, em 1971, alguns compactos e o único álbum já no último ano de atividade, 1982, quando estavam novamente numa era pop e comercial.
O single que posto aqui é de 1972, e que traz a fase mais psicodélica e pesada do grupo. As duas faixas Money e Back In Town representam justamente esta época dos caras. Guitarras pesadas e distorcidas são as principais características desse típico hard rock 70s muito bem executado. As letras são em inglês.
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Pearl formed in 1965 in the Portuguese capital Lisbon. The Beatiniks (also known as Beatinicks) began playing Pop and Beat rock and after some lineup changes in the early 70s back their sound to heavy rock and psychedelic. Already in this "second phase" released an EP: Cristine Goes to Town in 1971, some compact and only album ever in the last year of activity in 1982, when they were again in an pop and commercial. era
The single that I post here is from 1972, and brings the stage more psychedelic and heavy of the group, the two tracks: Money and Back In Town represent precisely this time. Heavy and distorted guitars are the main characteristics of typical hard rock 70s very well executed. The lyrics are in English.

Luís Araújo (bateria)
Ramiro Martins (baixo, guitarra)
Antonio Emiliano (teclado)
Jorge Casanova (guitarra)
Tó Leal (vocal, percussão)

01 Money
02 Back In Town

sábado, 31 de agosto de 2013

HARD PROG - OBJECTIVO - Out of the Darkness / Music - 1972



Mais uma para a série de raros singles de pérolas portuguesas. O Objectivo se formou no fim da década de 60 após o fim de grupos como Os Ekos e Showmen. Lançaram seu primeiro EP em 1969 e mais 3 compactos, sendo esse que posto o último deles, de 1972. Em 2009 uma compilação em vinil foi lançada com as músicas da banda.
As duas faixas aqui presentes trazem um bom rock clássico, com pitadas de psicodelia, progressivo e hard rock. As faixas são cantadas em inglês.
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Mike Sergeant
Jim Cregan
Zé da Cadela
Zé Nabo

01 Out of the Darkness
02 Music

ROCK - CHINCHILAS - Barbarella / D. João - 1970



Outro pequeno grupo vindo de Portugal. O Chinchilas foi um dos primeiros grupos de rock no país, formado em 1966/67 pelo guitarrista Filipe Mendes, seu som é muito influenciado por grupos de beat rock e psicodélico. Lançaram um EP em 1967 e dois compactos, sendo esse, de 1970, seu último. As duas faixas Barbarella e D. João são cantadas em português e inglês e tem como destaque a guitarra.
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Filipe Mendes - guitarra, vocal
Alfredo José - baixo
José Machado - teclado
Vítor Mamede - bateria

01 Barbarella
02 D. João





HARD ROCK - HEAVY BAND - Beggar Man / Funky - 1972


Pérola formada em Portugal no ano de 1971 e lançaram apenas dois singles, sua música trazia o rock pesado com faixas em inglês. Mais informações:
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No período compreendido entre 1971 e 1973, os músicos Fernando Girão (voz, ex-Pentágono), Filipe Mendes (guitarra), Zé Nabo (baixo) e João Heitor (bateria) refugiaram-se em Angola e no Brasil. Em Luanda, viriam a editar dois singles - "Beggar Man" e "Your New Motel" - através da subsidiária local da Valentim de Carvalho. No Brasil fizeram as primeiras partes de Gilberto Gil, Mutantes e Hermeto Pascoal, entre outros. Após o regresso a Portugal, o grupo sofreu alterações em termos de formação, passando também a tocar música improvisada, sendo, na altura, acompanhados por Carlos Zingaro (violino). A experiência em terras africanas irá influenciar profundamente a forma de compor e de cantar de Fernando Girão (aka Very Nice), permanecendo a base de todo o seu futuro trabalho.

Under Review

Filipe Mendes (guitarra)
Zé Nabo (baixo)
João Heitor (bateria)
Fernando Girão (vocal)

A - Beggar Man
B - Funky